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'Não pode beber nada', diz ministro sobre regulamentação da Lei Seca

Segundo ele, qualquer quantidade ingerida será percebida no bafômetro.
Contran baixou limite de 0,1 mg de álcool por litro de ar para 0,05 mg/l.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, disse nesta terça-feira (29) que, com a regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em relação à Lei Seca, não será tolerado nenhum índice de álcool no organismo do motorista."Não pode beber nada. De forma prática, não se pode beber nada", afirmou o ministro em coletiva de imprensa.
A regulamentação do Contran prevê que, no teste do bafômetro, a partir de 0,05 miligrama de álcool por litro de ar, o motorista já vai ser autuado por infração de trânsito. No entanto, de acordo com o ministro, o índice de 0,05 é como uma margem de erro e representa a ingestão de qualquer quantidade de álcool. Isso porque o bafômetro possui uma margem de erro de 0,04.
"O 0,05 é por força da margem de segurança do instrumento de medição. Isso foi  uma recomendação do Inmetro. Na prática, não pode beber nada, zero por cento, nenhuma gota", afirmou Aguinaldo Ribeiro.
A regulamentação também trouxe a determinação de que agentes de trânsito poderão, com base em critérios estipulados pelo Contran, definir se o motorista ingeriu álcool e aplicar punição por crime ou infração de trânsito. Na opinião do ministro, essa medida não vai gerar arbitrariedade. Ele também informou que agentes já estão sendo treinados para lidar com a norma.
"Acreditamos no bom senso dos agentes de trânsito do país. Temos a plena convicção de que o trabalho que está sendo feito de capacitação será instrumento importante para que a lei possa ser aplicada  com bom senso pelos agentes", completou.
O ministro das Cidades disse ainda que a possibilidade de o agente de trânsito definir se o motorista está embrigado e, baseado nessa verificação, aplicar multa ou até enquadrar o motorista em crime, vai fazer que os próprios motoristas optem por fazer o teste do bafômetro ou até o teste de sangue, também previsto na resolução.
"Acreditamos que o etilômetro pode ser utilizado como salvaguarda para o próprio condutor. Ele vai dizer que quer soprar para mostrar que não está alcoolizado. Até se tiver com um nível menor de álcool, vai fazer sair do crime e ir para infração", analisou Ribeiro.
Na nova Lei Seca, o motorista não é obrigado a se submeter ao bafômetro nem a nenhum tipo de exame, a não ser que haja acidente com vítima fatal. Em casos corriqueiros, sem acidente com morte, o condutor não precisa fazer teste algum. Mas o agente poderá atestar a embriaguez baseado em observações de comportamento e aparência, estipuladas pela regulamentação. Se o agente considerar que houve crime, o motorista será levado para a delegacia, onde a autoridade policial vai determinar a pena que será aplicada.
Resolução
O texto publicado no "Diário Oficial da União" estabelece que, no caso do teste do bafômetro, o limite para que o condutor não seja multado passa de 0,1 miligramas de álcool por litro de ar para 0,05 mg.
Para exames de sangue, a resolução estabelece que nenhuma quantidade de álcool será tolerada. O limite anterior era de 2 decigramas de álcool por litro de sangue. A infração continua classificada como gravíssima e o valor da multa é de R$ 1.915,40, além de o motorista ficar impedido de dirigir por um ano.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o limite permitido de consumo de álcool era, antes da resolução, 0,2 decigrama de álcool por litro de sangue. O correto é 2 decigramas. Também errou ao informar que o limite para caracterização de crime era 0,6 decigrama de álcool por litro de sangue, quando o correto é 6 decigramas.O erro foi corrigido às 18h07.)
A resolução do Contran regulamenta a Lei Seca sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, quando o governo já havia estipulado níveis mais rigorosos para caracterização de crime e infração do motorista alcoolizado.
Estão mantidos, na resolução, os limites estabelecidos na lei que definem quando o motorista embriagado incorre em crime de trânsito. A tolerância continua de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar ou de 6 decigramas por litro de sangue. A pena para esse crime é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão temporária da carteira de motorista ou proibição permanente de se obter a habilitação.
A Lei Seca também prevê que o motorista pode ser punido por crimes de trânsito se o agente verificar sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora, mas deixou para o Contran estabelecer quais seriam os sinais. Na resolução publicada nesta terça, o órgão também define como os agentes poderão verificar se o motorista está sob efeito de álcool.
Sinais de alteração
O texto da resolução diz que os agentes poderão verificar por “exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico, ou constatação pelo agente da Autoridade de Trânsito", o comportamento do motorista. Para confirmação da alteração da capacidade, "deverá ser considerado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor".
Para se perceber os sinais, o agente deve seguir algumas perguntas previstas pelo Contran. De acordo com a resolução publicada nesta terça, o agente vai, primeiramente, pegar os dados do motorista, como endereço e documento de identificação, questionar se ele bebeu e se considera ser dependente. Depois, vai observar sinais de embriaguez.
O agente vai analisar sinais relativos à aparência do motorista: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes e odor de álcool no hálito. Depois, quanto à atitude do motorista: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante, dispersão e quanto à orientação do motorista — se ele sabe onde está, sabe a data e a hora e quanto à memória — se sabe o endereço e se lembra os atos cometidos.
Por fim, vai verificar aspectos ligados à capacidade motora e verbal: dificuldade no equilíbrio e fala alterada.
Com essas observações, de acordo com o texto, o agente fiscalizador deve responder e constatar: se o motorista está sob influência de álcool ou sob influência de substância psicoativa e se ele se recusou ou não a realizar os testes, exames ou perícia que permitiriam certificar seu estado quanto à capacidade psicomotora.
Caso o agente constate a embriaguez, poderá multar o motorista no local. Se verificar que o estado é grave, após acidente ou condutor que ofereça risco à vida de outras pessoas, deve encaminhar o motorista e eventuais testemunhas para a delegacia para registro de ocorrência. O condutor pode ser preso e responder por crime.
Provas
O texto com as novas regras amplia as possibilidades de provas consideradas válidas no processo criminal de que o condutor esteja alcoolizado. Além do teste do bafômetro ou do exame de sangue, passam a valer também "exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito".
De acordo com o texto, não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do condutor, mas uma "capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência".
Se houver testemunha, diz a resolução, o agente deve anotar os números de identificação e pedir assinatura.
Apesar de provas passarem valer para atestar a embriaguez, a resolução diz que deve-se priorizar o uso do bafômetro.

Ecologia

Bolívia dá exemplo ao mundo

A Bolívia está em vias da aprovar a primeira legislação mundial dando à natureza direitos iguais aos dos humanos. A Lei da Mãe Terra, que conta com apoio de políticos e grupos sociais, é uma enorme redefinição de direitos. Ela qualifica os ricos depósitos minerais do país como "bençãos", e se espera que promova uma mudança importante na conservação e em medidas sociais para a redução da poluição e controle da indústria, em um país que tem sido há anos destruído por conta de seus recursos, informa o Celsias.

Na Conferência do Clima de Cancun, a Bolívia destoou da maioria quando declarou que todo o processo era uma farsa, e que países em desenvolvimento não apenas estavam carregando a cruz da mudança do clima como, com novas medidas, teriam de cortar também mais suas emissões.
A Lei da Mãe Terra vai estabelcer 11 direitos para a natureza, incluindo o direito à vida, o direito da continuação de ciclos e processos vitais livres de alteração humana, o direito a água e ar limpos, o direito ao equilíbrio, e o direito de não ter estruturas celulares modificadas ou alteradas geneticamente. Ela também vai assegurar o direito de o país "não ser afetado por megaestruturas e projetos de desenvolvimento que afetem o equilíbrio de ecossistemas e as comunidades locais".
Segundo o vice-presidente Alvaro García Linera. "ela estabelece uma nova relação entre homem e natureza. A harmonia que tem de ser preservada como garantia de sua regeneração. A terra é a mãe de todos".  O presidente Evo Morales é o primeiro indígena americano a ocupar tal cargo, e tem sido um crítico veemente de países industrializados que não estão dispostos a manter o aquecimento da temperatura em um grau. É compreensível, já que o grau de aquecimento, que poderia chegar de 3.5 a  4 graus centígrados, dadas tendências atuais, significaria a desertifição de grande parte da Bolívia.
Esta mudança significa a ressurgência da visão de um mundo indígena andino, que coloca a deusa da Terra e do ambiente, Pachamama, no centro de toda a vida. Esta visão considera iguais os direitos humanos e de todas as outras entidades. A Bolivia sofre há tempos sérios problema ambientais com a mineração de alumínio, prata, ouro e outras matérias primas.
O ministro do exterior David Choquehuanca disse que o respeito tradicional dos índios por Pachamama é vital para impedir a mudança do clima. "Nossos antepassados nos ensinaram que pertencemos a uma grande família de plantas e animais. Nós, povos indígenas, podemos com nossos valores contribuir com a solução das crises energética, climática e alimentar".  Segundo a filosofia indígena, Pachamama é "sagrada, fértil e a fonte da vida que alimenta e cuida de todos os seres viventes em seu ventre." 

Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/bolivia-cria-lei-mae-terra-287125/

 

China volta a registrar níveis alarmantes de poluição atmosférica

Névoa voltou a encobrir céu de cidades chinesas, como a capital Pequim.
Governo chinês emitiu alerta à população para os próximos dias.

Menino faz sessão de inalação em Hospital Infantil em Pequim, na China (Foto: Reuters/China Daily)Menino faz sessão de inalação em hospital infantil em Pequim, nesta segunda (Foto: Reuters/China Daily) Uma névoa voltou a encobrir o céu de cidades chinesas, entre elas a capital Pequim, que registraram o retorno de níveis perigosos de poluição atmosférica, na manhã desta segunda-feira (28). A visibilidade nas ruas foi reduzida a 200 metros e, no norte do país 11 estradas tiveram que ser fechadas. A névoa também provocou cancelamentos de voos.
No domingo (27), o governo chinês emitiu um alerta à população, em função da previsão de tempo nublado para os próximos dias, informou a agência de notícias oficial do país Xinhua. Essas condições favorecem a piora da poluição atmosférica e reduzem drasticamente as condições de visibilidade.
O problema voltou duas semanas depois da péssima qualidade do ar ganhar destaque na imprensa chinesa, gerando insatisfação na população e levando o governo a anunciar um pacote de medidas para conter poluição atmosférica.

De acordo com a embaixada dos Estados Unidos, o índice de qualidade do ar (PM 2,5) voltou a marcar 493 PM 2.5 – índice que mede partículas com um diâmetro de 2,5 micrômetros, quase 20 vezes o limite considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Avião estacionado em Aeroporto de Pequim, na China, nesta segunda-feira (28) (Foto: Reuters/Jason Lee) 
Avião estacionado em Aeroporto de Pequim, na
China, nesta segunda (Foto: Reuters/Jason Lee)
Medidas

Nas últimas semanas, o governo afirmou que irá formalizar medidas pontuais tomadas anteriormente para reduzir a poluição, o que inclui o fechamento de fábricas, corte na queima de carvão e a proibição de certas classes de veículos nas estradas nos dias em que a poluição atingir níveis inaceitáveis.

Os índices perigosos de poluição também levaram o governo a aconselhar a população a reduzir as atividades ao ar livre.

Segundo estudo da Universidade de Pequim e da organização não-governamental Greenpeace, partículas microscópicas de poluentes no ar mataram cerca de 8,6 mil pessoas em 2012 e causaram US$ 1 bilhão em prejuízos econômicos em quatro cidades chinesas.
As taxas de câncer de pulmão em Pequim também cresceram até 60% na última década, de acordo com uma reportagem do estatal "China Daily" em 2011, apesar da reduzida incidência do tabagismo.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/01/china-volta-registrar-niveis-perigosos-de-poluicao-atmosferica.html


Banco de alimentos da Ceasa passa a receber materiais recicláveis

Prodal é um banco de alimentos que beneficia cerca de 35 mil pessoas.
Ceasa fica em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O banco de alimentos da Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai ampliar as atividades e passa a aceitar também materias recicláveis ou que possam ser reaproveitados por instituições cadastradas. O Prodal é um banco de alimentos que funciona na Ceasa. As frutas e hostaliças separadas aqui alimentam, todos os meses, 35 mil pessoas atendidas pelas instituições do programa. A intenção é combater o desperdício.
Frutas como banana madura, manga e mamão amassados, perdem o valor comercial, mas continuam boas para o consumo. Na Ceasa, as frutas que estão nessas condições são separadas para doação.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/01/banco-de-alimentos-da-ceasa-passa-receber-materiais-reciclaveis.html

Justiça bloqueia bens de donos de boate de Santa Maria

Pedido da Defensoria Pública foi deferido em caráter de urgência.
Ação tem o objetivo de garantir futuras indenizações a familiares.

Um dos donos da boate Kiss, o empresário Mauro Hoffmann se entrega à polícia e é preso.  (Foto: Emerson Souza/Agência RBS)Um dos donos da boate, Mauro Hoffmann é transferido ao presídio (Foto: Emerson Souza/Agência RBS)
A Justiça aceitou o pedido da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul e bloqueou os bens da empresa que gere a boate Kiss, onde 231 pessoas morreram em um incêndio na madrugada deste domingo (27). Os proprietários do estabelecimento também tiveram os seus bens retidos. O pedido, julgado em caráter de urgência, foi deferido na noite de segunda-feira pelo juiz do fórum de Santa Maria, Afif Simões Neto.

Segundo a Defensoria, a ação tem o objetivo de garantir futuras indenizações a familiares da tragéria ocorrida em Santa Maria.
“O propósito é assegurar o direito das pessoas a terem garantida futura indenização, de modo coletivo e igualitário a todos os familiares das vítimas da tragédia”, disse o defensor público-geral do Estado, Nilton Arnecke Maria, segundo a assessoria de imprensa.

Dois sócios da casa noturna foram presos nesta segunda-feira. Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, foi detido em um hospital de Cruz Alta e está sob custódia da polícia. Mauro Hoffmann também teve a prisão temporária decretada pela Justiça por 5 dias e foi encaminhado ao Presídio de Santo Antão, a cerca de 7 km do centro de Santa Maria.
Ainda na manhã de domingo, a Defensoria Pública gaúcha estabeleceu uma força-tarefa para atuar nos assuntos referentes ao incêndio. Segundo o órgão, familiares das vítimas podem receber orientações jurídicas e ter encaminhamento de documentos feito por defensores públicos.

Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/justica-bloqueia-bens-de-donos-de-boate-de-santa-maria.html

Aldeia Maracanã

Governo do RJ desiste de demolir antigo prédio do Museu do Índio

Prédio será tombado e reformado por empresa que vencer licitação.
Decisão ocorreu após muita polêmica com os índios que ocupam o local.

Após muita polêmica, o governador Sérgio Cabral desistiu de derrubar o antigo prédio do Museu do Índio, no Maracanã, Zona Norte do Rio, conforme informou a assessoria de imprensa do órgão. Ainda segundo o governo, o imóvel será tombado e reformado depois que os índios deixarem o local.
A empresa que vencer a licitação da concessão do Estádio do Maracanã, que fica ao lado, vai ser responsável pela reforma do prédio. A decisão do governador foi antecipada na coluna de Ancelmo Góis, no jornal O Globo. A desocupação do local deve ser feita nesta segunda-feira (28), como mostrou o RJTV.
No sábado, a Justiça concedeu uma liminar que impedia a demolição do prédio. Segundo a Justiça, as liminares haviam sido concedidas pela primeira instância da Justiça Federal a pedido da Defensoria Pública da União (DPU), que ajuizou duas ações civis públicas. Segundo informações do processo, no terreno do antigo museu viveriam índios de diferentes etnias.
saiba mais
O museu funcionou no local de 1910 até 1978. O edifício, que ocupa área de cerca de 1600 m², está desativado há 34 anos. O Governo do Estado pretende usar a área para atender exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA), referentes à adequação do estádio do Maracanã para receber os jogos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014.
Índios se pintam para receber visita do público (Foto: Janaína Carvalho) 
 Índios se pintam para receber visita do público
(Foto: Janaína Carvalho)
Comissão do governo visitou museu

Na terça-feira (15), uma comissão formada por representantes da Secretaria estadual de Direitos Humanos e da Secretaria de Assistência Social esteve no casarão que abriga o museu para ouvir as reivindicações dos índios.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, autorizou a derrubada, contrariando um parecer do conselho municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural do próprio município, que recomendou - em dezembro de 2012 - a manutenção do imóvel, alegando a importância histórica.
Em nota, a Prefeitura informou que busca conciliar os diversos interesses públicos em questão e a reurbanização do entorno do Maracanã para a Copa e, por isso, atendeu a solicitação de demolição feita pelo governo do estado.
Polêmica
A polêmica sobre o destino do imóvel começou em outubro de 2012, quando o governo do estado anunciou possíveis mudanças no entorno do Maracanã, para que o estádio pudesse receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Pelo projeto da Casa Civil, o Maracanã seria transferido para iniciativa privada, que deveria construir um estacionamento, um centro comercial e áreas para saída do público. Para isso, alguns prédios ao redor do estádio deveriam ser demolidos, entre eles o casarão do antigo Museu do Índio.

Fonte:http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/01/governo-do-rio-desiste-de-demolir-antigo-predio-do-museu-do-indio-no-maracana.html


Demolição da Aldeia Maracanã contraria pareceres técnicos


Técnicos de órgãos das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) ligados à preservação de patrimônio público manifestaram objeções à demolição da chamada Aldeia Maracanã - onde, por quase 25 anos, funcionou o Museu do Índio -, em documentos à disposição da Defensoria Pública da União (DPU), que tenta evitar a derrubada e e a retirada dos índios do local.
Uma declaração da ministra da Cultura, Marta Suplicy, nesta quarta-feira, aumentou a pressão sobre o governo do Estado do Rio de Janeiro pela preservação do prédio. Marta afirma que o Iphan recomendou o tombamento do prédio.
Já em pareceres e estudos realizados entre 2006 e 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Estado do Rio de Janeiro (Inepac) e o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Município do Rio desencorajaram a derrubada do prédio, construído no início do século 19.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), que fiscaliza e controla atividades como engenharia e arquitetura, também emitiu parecer contrário à demolição.
Estes documentos fazem parte do dossiê - a que a BBC Brasil teve acesso - em defesa da Aldeia Maracanã, enviado pela DPU à Advocacia Geral da União e à Secretaria de Direitos Humanos do governo federal. A Secretaria de Direitos Humanos aguarda um parecer da AGU sobre se deve ou não entrar no caso.
Na sexta-feira, as famílias indígenas que ocupam desde 2006 o antigo Museu do Índio, nas proximidades do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, receberam uma notificação extrajudicial da Procuradoria Geral do Estado que estabelece um prazo de dez dias para que eles se retirem do local, sob ameaça de despejo.

'Bonito'
Em documento datado de novembro de 2006, o Iphan, através de seu escritório no Rio, repudiava "a princípio, propostas que tencionem arrasar definitivamente a edificação, que ainda sobrevive, em prol da construção de estacionamentos ou similares".
O ofício era uma resposta à organização não-governamental Filhos da Terra, que pedia o tombamento do imóvel e mostrava a intenção de instalar ali um centro cultural.
Já o Inepac, em ofício de outubro de 2010, informa que "realizou estudos com vistas à instrução de tombamento" do imóvel, mas que, "por motivos alheios à nossa vontade, não houve prosseguimento nas esferas superiores."
Procurada pela BBC Brasil, a então diretora-geral do Inepac, Maria Regina Pontim Mattos (hoje técnica da instituição), que assinou o documento na época, explicou o porquê de não haver prosseguimento no pedido de tombamento.
"Este foi o primeiro projeto (de tombamento) que examinei como diretora-geral. A gente achava que havia características do prédio que eram importantes, que havia condições de ser preservado, era bonito, estava muito mais íntegro do que agora e não estava ocupado. Mas naquele momento havia uma preocupação da Secretaria (de Cultura) de não fazer tombamentos novos, e sim de rever tombamentos provisórios para que se tornassem definitivos".
"Mas nesse momento, não posso falar mais pela instituição", acrescentou, ao recomendar à BBC Brasil procurar o atual diretor-geral do Inepac, Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro.
O pedido de entrevista com o diretor foi negado pela Secretaria Estadual de Cultura, que responde pelo órgão. A Secretaria enviou comunicado à BBC no qual informa que no passado foram feitas tanto uma "pesquisa histórica", em 1977, como a recomendação de "continuação dos estudos dentro do próprio Instituto", em 1997, sobre o imóvel.
No entanto, a Secretaria ressalta que "não há fichas de inventário ou quaisquer procedimentos administrativos que possam caracterizar a abertura de um Processo de Tombamento" e que "não se pode afirmar que o INEPAC 'pretendia tombar o imóvel'".
Procurado pela BBC, o Iphan informou que não se pronunciaria sobre prédios que não foram tombados - e que a divulgação do ofício em que desestimula a demolição seria de responsabilidade da Defensoria Pública da União.

'Interesse político'
Além dos órgãos diretamente ligados ao patrimônio público, o Crea também se posicionou contrariamente à demolição, em um relatório de outubro do ano passado, quando o embate jurídico em relação ao destino do prédio já havia começado.
De acordo com a entidade, o edifício se encontra em "razoável estado de conservação". O Crea sugeria a "restauração completa" e sua "transformação em Centro Cultural Indígena".
O defensor público federal André da Silva Ordacgy afirma que "este é um caso claro em que o interesse político se sobrepõe ao caráter técnico".
"Ninguém entendeu até agora porque o (governador do Rio, Sérgio) Cabral quer tanto demolir aquilo ali", diz Ordacgy.

O defensor afirma que a demolição contraria a legislação municipal do Rio de Janeiro. Um decreto determina que derrubadas e alterações de imóveis construídos antes de 1937 só podem ser autorizadas após um pronunciamento favorável do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural.
Mas, em dezembro, o conselho decidiu o contrário, por unanimidade. Assim mesmo, o prefeito Eduardo Paes autorizou a Empresa de Obras Públicas do Estado a derrubar o imóvel.

"A palavra do político não pode ter mais peso do que um decreto municipal", questiona o defensor.

'Referência, sim'
O atual diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho, lamenta a polarização em torno da Aldeia Maracanã e questiona a retirada dos índios e a derrubada da antiga sede.
"O prédio em si é uma referência, sim, para a cidade. A população por muitos anos reconheceu naquele lugar o Museu do Índio. Até hoje, aliás. E perder referências é muito ruim. Por outro lado, não adianta manter e não preservar. Temos que pensar em como iluminar nossas referências", reflete.
Levinho diz ainda que o poder público deveria aproveitar esta crise para adotar uma solução exemplar quanto aos direitos dos índios.

"A questão é muito complexa e está muito judicializada. A direção da Funai está acompanhando o assunto. E a Procuradoria Federal também está à disposição. Temos que acompanhar para que nenhum direito dos índios seja violado".

Nesta quarta-feira, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, adicionou pressão pela preservação do antigo Museu do Índio e a não expulsão dos ocupantes.

"Esperamos que prevaleçam o interesse na preservação do patrimônio material e imaterial e a sensibilidade do governo do Estado", disse a ministra, após uma conversa com o governador em exercício do Rio, Luiz Fernando Pezão, na qual informou que o Iphan já recomendou ao Estado o tombamento do imóvel.

Contagem regressiva
Com a entrega da notificação extrajudicial feita na sexta-feira, a expectativa é de que o Governo do Estado do Rio entre com ação, já na próxima semana, para reintegração de posse. A decisão no Judiciário está nas mãos do Tribunal Regional Federal (TRF).

Em dezembro, a presidente do órgão, juíza Maria Helena Cisne, cassou duas liminares que pediam a suspensão da retirada; em janeiro, o presidente em exercício do TRF, Raldênio Bonifacio Costa, deu dez dias para que a Advocacia Geral da União se manifestasse sobre o caso, o que garantiu mais tempo à ocupação.

"Mas a presidente do TRF não parece ter pressa e não dá qualquer sinal de que levará o caso às sessões mensais do colegiado do órgão. Isso prejudica os índios, porque sem uma decisão do colegiado, o caso pode ficar parado por anos, e prevalece a suspensão das liminares que nós e o Ministério Público apresentamos", diz o defensor público André da Silva Ordacgy.

Na prática, com a manutenção da decisão anterior da juíza Maria Helena Cisne, tanto os índios podem ser retirados quanto o prédio pode ser demolido já na próxima semana.

Fonte: http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/260300_demolicao_da_aldeia_maracana_contraria_pareceres_tecnicos.html

Dono da boate Kiss é preso em Santa Maria

Um dos donos da boate Kiss, em Santa Maria foi preso na manhã desta segunda-feira após o incêndio que deixou 231 mortos. Outras 121 pessoas continuam hospitalizadas.
O vocalista e um dos seguranças da banda que tocava na boate no momento do incêndio também foram detidos.
De acordo com a polícia local, a prisão provisória dos três homens foi decretada por pelo menos cinco dias.
O incêndio ocorreu após uma exibição com fogos de artifício durante um show na casa noturna durante uma festa de universitários.



Incêndio em boate em Santa Maria deixa mortos e feridos
Incêndio em boate em Santa Maria deixa mortos e feridos Foto: Zero Hora / Germano Roratto/Especial
 
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/
 
Incêndio em boate deixa mortos e feridos em Santa Maria, no RS

Flávio Ilha - Especial para O Globo

SANTA MARIA — Um incêndio na boate Kiss, no Centro de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou mortos e feridos na madrugada deste domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, ao menos 180 corpos foram retirados da boate e outras seis pessoas morreram nos hospitais. No momento da tragédia, havia entre 300 e 400 pessoas no local, participando de uma festa universitária.
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Dois caminhões levaram os corpos até o ginásio esportivo da cidade, que foi isolado pela Brigada Militar para evitar a invasão de parentes e amigos. O fogo foi controlado por volta das 5h30m, mas às 7h ainda havia equipes no local, fazendo o trabalho de rescaldo.
A polícia e o Corpo de Bombeiros apuram as circunstâncias que provocaram fogo. Segundo as primeiras informações divulgadas pelo site G1, as chamas teriam começado por volta das 2h30m quando o vocalista da banda que se apresentava fez uma espécie de show pirotécnico. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico e as chamas se espalharam. O secretário de Segurança do estado, Airton Michels, não confirmou a informação de que um show pirotécnico teria desencadeado o incêndio.
O prédio ficou destruído, mas não existe mais risco de desabamento. O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência.
- Era uma porta pequena para muita gente sair - disse Luana Santos Silva, que estava na boate, à GloboNews.
- Chegou (socorro e polícia) tudo muito rápido - disse Aline Santos Silva, irmã de Luana.
Profissionais de saúde pedem à população que doe sangue nos hospitais. A cidade também precisa de voluntários como médicos e enfermeiros para atender os feridos. Calcula-se que seriam 200 feridos, muitos em estado grave. Seis hospitais estão fazendo o atendimento às vítimas. Parentes e amigos percorrem os hospitais em busca de notícias das vítimas.
O “Diário de Santa Maria” informa que, no ginásio do Centro Desportivo Municipal (CDM), há um Comitê Gestor da Crise que tem dado apoio aos familiares. Centenas de amigos, pais e familiares estão no local em busca de informações. O procedimento, segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), é que as famílias se dirijam até o CDM, pela entrada lateral da Rua Tuiti, e lá procurem a polícia e se identifiquem. A Polícia Civil tem cadastrado os familiares e a previsão é que em uma hora, o IGP libere a entrada dos familiares no CDM. No entanto, ainda não há previsão de o horário da divulgação da relação dos nomes dos mortos.
Tragédia em boate é a maior da história do RS
Segundo o jornal “O Diário de Santa Maria”, o local possuiria apenas uma porta de saída e houve tumulto na tentativa de fuga. Bombeiros e populares abriram um buraco na parede externa para possibilitar que mais pessoas consigam sair. O jornal relata ainda que, na tentativa de identificar os nomes, o Instituto Geral de Perícias (IGP) tem colocado documentos de identificação — como identidade, carteira nacional de habilitação, entre outros — e celulares nos peitos destas vítimas. De acordo com relatos de servidores do IGP, muitos telefones dos mortos no ginásio tocam sem parar. O jornal “Zero Hora” informa que esta já é a maior tragédia do Rio Grande do Sul.
Santa Maria é uma cidade universitária porque concentra muitas pessoas da região e até de outros estados que vão estudar. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ainda estava em aulas, devido à greve de 2012. Então, é provável que muitos estudantes estivessem na boate, que começou a queimar por volta das 2h, segundo a Brigada Militar.
À rádio CBN, o comandante do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, Moisés da Silva Fux, informou que o estabelecimento estava com o alvará vencido.
No Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, lamentou a tragédia.
“Domingo triste! Estamos tomando as medidas cabíveis e possíveis. Estarei em Santa Maria no final da manhã”.
Segundo a rádio CBN, a presidente Dilma Rousseff, que está em viagem oficial ao Chile, já foi informada da tragédia. Ela cancelou o restante da agenda no país e segue para o Rio Grande do Sul. A FGF (Federação Gaúcha de Futebol) cancelou a rodada de hoje do Gauchão devido ao incêncio na boate Kiss.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/incendio-em-boate-deixa-mortos-feridos-em-santa-maria-no-rs-7407497.html#ixzz2JFdlnXM9

Dólar tem forte queda e termina perto do patamar de R$ 2 nesta segunda

Moeda não fecha abaixo de R$ 2 desde julho de 2012.
Mercado deve trabalhar na semana para manter cotações em níveis baixos.

Do G1, com informações do Valor Online
O dólar fechou em forte queda nesta segunda-feira (28), chegando perto do patamar de R$ 2. A última vez que a moeda terminou abaixo de R$ 2 foi no dia 2 de julho de 2012, quando encerrou o pregão cotado a R$ 1,9874 para a venda.
A moeda americana fechou em queda de 1,51%, a R$ 2,0014. Esta é a menor cotação da moeda também desde o dia 2 de julho.
No ano, a divisa acumula desvalorização de 2,12%.
A queda na cotação da moeda veio depois que o Banco Central deu sinais de que aceitaria uma moeda brasileira mais valorizada para conter a inflação.
A especulação de que o governo agora quer que o dólar fique em torno de R$ 2 cresceu depois que o BC anunciou a rolagem de 37 mil swaps cambiais tradicionais que vencem em 1º de fevereiro – ou seja, esses contratos serão substituídos por outros, e não retirados do mercado no vencimento.
Estes contratos, que imitam a venda de dólares no mercado futuro, foram inicialmente vendidos pelo BC para dar liquidez ao mercado de câmbio no final do ano passado, período em que tradicionalmente há mais escassez de dólares no país.
A rolagem dos swaps "é uma boa indicação de que realmente eles estão tendo uma tolerância maior à valorização do real,pelo menos no curto prazo. Acho que isso é bem ligado à deterioração da inflação", disse a estrategista do RBS Securities, em Stamford, nos Estados Unidos, FlaviaCattan-Naslausky.
O dólar tem operado acima de R$ 2 desde o início de julho, quando o governo interveio para determinar uma cotação mais favorável aos exportadores brasileiros.
Investidores apostam que o governo vai favorecer um dólar mais baixo pelo menos durante o primeiro trimestre do ano, quando as pressões inflacionárias são tradicionalmente mais altas no país.
Na semana passada, a moeda americana fechou praticamente estável, a R$ 2,032. Desde o início do ano, o dólar se desvalorizou 0,62%.
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A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dominou as atenções dos mercados domésticos de juros e câmbio, puxando os contratos de juros futuros para cima e colocando o dólar nas mínimas em cerca de duas semanas.
Investidores estrangeiros e bancos devem trabalhar ao longo da semana para manter as cotações em níveis baixos, buscando ganhos com as posições vendidas em dólar que sustentam por meio de derivativos cambiais na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).
Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/01/dolar-tem-forte-queda-e-termina-perto-do-patamar-de-r-2-nesta-segunda.html

Barateamento da conta de luz vai custar R$ 8,4 

bilhões ao Tesouro

Valor terá que ser aportado para garantir desconto na tarifa de energia.
Plano prevê corte de 18% para residências e 32% para a indústria.

Fábio Amato Do G1, em Brasília
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Conta de luz - 24.01 v.1 (Foto: Editoria de Arte/G1)
A redução nas contas de luz dos brasileiros vai custar, em 2013, R$ 8,46 bilhões aos cofres Tesouro Nacional, confirmou nesta quinta-feira (24) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O aporte será feito para bancar o barateamento da conta em 18% para residências e em até 32% para indústrias, conforme anunciado na quarta pela presidente Dilma Rousseff.

A Aneel se reúne nesta quinta para votar medidas necessárias para que o plano de barateamento da energia do governo entre em prática.

Os R$ 8,46 bilhões serão depositados pelo Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que ficará responsável por financiar ações do governo, entre elas as medidas necessárias para promover o desconto na conta de luz.

Quando do anúncio do plano, em setembro, o governo já previa a necessidade de aporte de recursos na CDE, por conta da decisão de extinguir outros dois encargos, uma das medidas que resultam agora na queda no valor da energia. Na época, porém, o valor previsto era de R$ 3,3 bilhões.

Recusa
O valor do aporte passou de R$ 3,3 bilhões para R$ 8,46 bilhões depois que as companhias de energia Cesp, Cemig e Copel decidiram não aceitar a proposta do governo para renovar concessões de parte de suas usinas hidrelétricas.

Com a negativa dessas empresas, controladas, respectivamente, pelos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, o governo ficou com uma quantidade menor de energia para baratear. Com isso, o desconto médio na conta de luz, previsto inicialmente em 20,2%, cairia para cerca de 16,7%.

Para manter o desconto prometido pela presidente – e até elevá-lo –, o governo precisou compensar, com recursos do Tesouro, a ausências das usinas da Cesp, Cemig e Copel.

Além disso, o governo adotou outras medidas, como a transferência para a CDE da responsabilidade pelo pagamento de uma série de subsídios hoje pagos pelos consumidores. Só essa ação vai obrigar o Tesouro a depositar R$ 4,4 bilhões na conta da CDE em 2013.
O plano de barateamento da energia é uma das principais bandeiras do governo Dilma. Com a medida, o governo espera reduzir os custos das empresas brasileiras, que ganham mais competitividade num momento em que a crise econômica internacional se agrava.


Fonte:http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/01/barateamento-da-conta-de-luz-vai-custar-r-84-bilhoes-ao-tesouro.html
 

Ativismo

Ativistas do Greenpeace protestam durante Fórum Econômico Mundial

Eles colocaram faixas e subiram no teto de posto de combustível em Davos.
Manifestantes foram detidos pela polícia da Suíça, nesta sexta (25).

Do Globo Natureza, em São Paulo
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Ativistas do Greenpeace colocaram faixas e subiram no telhado de um posto de gasolina em Davos, na Suíça, durante a edição anual do Fórum Econômico Mundial, nesta sexta-feira (25) (Foto: Denis Balibouse/Reuters)Ativistas do Greenpeace colocaram faixas e subiram no teto de um posto de combustível em Davos, na Suíça, durante a edição anual do Fórum Econômico Mundial, nesta sexta-feira (25), informagam agências internacionais (Foto: Denis Balibouse/Reuters)
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Os manifestantes foram detidos pela polícia suíça, após tentarem bloquear um posto de gasolina em Davos durante o Fórum Econômico Mundial (Foto: Denis Balibouse/Reuters)Os manifestantes foram detidos pela polícia suíça nesta sexta-feira (25), após tentarem bloquear o acesso a um posto de gasolina em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial (Foto: Denis Balibouse/Reuters)

Ativistas despejam sangue animal em praça durante protesto na França

Manifestação ocorreu em Toulouse, uma das maiores cidades da França.
Eles pediram o fim dos matadouros e da 'escravidão de animais'.


Ativistas derramam sangue animal em praça durante protesto (Foto: Remy Gabalda/AFP)Ativistas derramam sangue de animais em praça na cidade de Toulouse, na França, em 26 de janeiro de 2013, em protesto pelo fim da 'escravidão de animais' e dos matadouros. (Foto: Remy Gabalda/AFP)
Ativistas derramam sangue animal em praça durante protesto (Foto: Remy Gabalda/AFP)Manifestação chamou atenção das pessoas que passavam pelo local. (Foto: Remy Gabalda/AFP)
 
 
 
Anonymous ataca sites do sistema judicial dos Estados Unidos

Grupo protesta contra excesso de rigidez no processo de Aaron Swartz e pede reforma jurídica no país


O grupo hacker Anonymous não engoliu a morte do ativista Aaron Swartz e está disposto a retaliar. Desde sábado, membros da organização estão atacando sites do governo dos Estados Unidos para protestar contra o sistema judiciário do país.

A acusação é de que a justiça americana foi responsável pelo suicídio de Aaron Swartz, uma vez que os promotores haviam sido rígidos demais com o caso. A operação pedindo reforma no sistema judicial recebeu o nome de OpLastResort.

Como protesto, o grupo está desfigurando sites e até mesmo incluindo jogos como o clássico dos arcades Asteroids e animações com o Nyan Cat em sites governamentais, acessíveis por meio de códigos no teclado.

A primeira vítima foi o endereço da Comissão de Penas do país (http://www.ussc.gov), que recebeu tantos acessos que acabou caindo. O grupo também invadiu outro site, desta vez da justiça de Michigan (http://miep.uscourts.gov/), que também não aguentou tantos acessos e caiu.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/anonymous-ataca-sites-do-sistema-judicial-dos-estados-unidos



Integrantes do Femen são presas ao protestar contra BBB

Integrantes do Femen são presas ao protestar contra BBB Na noite de terça-feira (8) por voltas das 21h30 sextremistas do movimento Femen Brazil invadiram o shopping Santana Park em São Paulo, onde ficaram os integrantes no programa de televisão Big Brother Brasil em uma casa de vidro.
Segundo integrante do Femen, as três rapidamente foram abordadas por uma grande equipe de segurança, levadas para uma sala escura, onde foram chamadas de “vagabundas”.
A Ativista Sara Winter teve seu rosto e pescoços pisados por um dos seguranças, segundo publicou o movimento no site do Facebook.
Após permanecerem em um módulo de “cárcere privado” por mais ou menos uma hora, a Polícia Militar encaminhou as ativistas para a delegacia, onde foram acusada de Ato Obsceno, foram liberadas depois de quatro horas.
O objetivo do Femen é a luta contra a alienação do povo, segundo os manifestantes.
“Fazer a população brasileira reagir a problemas de extrema relevância, como por exemplo a fome, miséria, a violência, o abuso de autoridade, as guerras, a saúde e educação falidas, o tráfico de pessoas, a exploração sexual, a corrupção, etc”.
A página do Femen no Facebook explica:
“É nossa missão fazer com que o povo acorde e lute pelo que almeja, que reaja a situações como as citadas acima, fazer de nossa cultura menos comodista”.
Ainda de acordo com o Femen, quando programas como Big brother entram no ar, levam a população a uma espécie de transe, e é preciso que ela desperte e lute.
“Nós do Femen Brazil não temos absolutamente nada contra o Big Brother ou Big Brother Brasil, entretanto este protesto se trata de uma tentativa de cobrar dos brasileiros que lutem e se inspirem tanto para resolver outros problemas, da mesma forma que fazem com o programa”.
Femen
O Femen é um movimento que nasceu na Ucrânia em 2008, e hoje já se encontra internacionalizado.
O objetivo do movimento o extermínio de práticas como Turismo sexual, exploração sexual de adultos e crianças, sexismo e todo tipo de patriarcado, segundo explica a página do Femen no Facebook.
“Nós usamos o conceito de Nu Político para lutar, ou seja nossos corpos como armas de combate. Nós não nos despimos para protestar, nós vestimos nosso grito de guerra. Através deste conceito, realizamos performances e protestos pacíficos, principalmente utilizando de nossos seios”.
Ainda segundo o Femen, essa é a maneira de provar aos responsáveis pela indústria do sexo que no mundo existem garotas que usam a nudez para lutar e que jamais serão exploradas.
“Nós controlamos nossa própria nudez e nos apoderamos dela para combatê-los”.
Dentre os principais objetivos da Femen Br é lutar contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, indígenas, combater a violência doméstica e a homofobia.

Fonte:http://www.oajundiai.com.br/pessoas/sociedade/integrantes-do-femen-sao-presas-ao-protestar-contra-bbb



Chico e Zé, carpinteiros do Maracanã, foram demitidos da obra por apoiar índios



POR JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE

Chico e Zé passaram os últimos meses reconstruindo, num trabalho delicado, as arquibancadas do Maracanã, para que torcedores de inúmeros países assistam a final da Copa do Mundo em cadeiras individuais confortáveis. Eles alisaram e acariciaram muita madeira, manejando noções de geometria, com arte e profissionalismo. Os dois são carpinteiros. Os dois são filhos de José. Os dois são nordestinos residentes no Rio de Janeiro. Os dois acabam de dar uma lição de solidariedade a todos nós. Pagaram caro por isso: foram demitidos na última segunda feira. Procurei os dois para uma conversa, curioso para saber como viviam. O mais novo, Francisco Souza Batista, 33 anos, filho de José Casemiro e Maria Xavier, nasceu em Reriutaba, Ceará, que hoje tem pouco mais de 20 mil habitantes, mas no passado foi território dos índios Reriú. Quando completou 19 anos, Chico migrou para o Rio, onde encontrou outros conterrâneos que, inspirados no Rock in Rio, organizam um evento anual na Feira de São Cristovão, na Rocinha e em Jacarepaguá. É o ReriuRio, atualmente em sua sexta edição.
Zé, o mais velho, é pai de Zé e filho de Zé e Zefa. Com tanto Zé, Zé de baixo, Zé de riba, ele é um dos tantos Zé lá da Paraíba. E foi justamente na Paraíba, na Zona da Mata, que nasceu José dos Santos César, 47 anos, filho de José Ferreira César e Josefa dos Santos. Mais precisamente em Mamanguape, território dos índios Potiguar, hoje um município com quase 40 mil habitantes, que se orgulha de ter recebido, em 1859, a visita do imperador Dom Pedro II, que lá pernoitou, depois de descansar, primeiro no bar do Corno e depois na Pousada da Maria Cheirosa.
Aldeia Maracanã
No sábado, 12 de janeiro, Zé e Chico haviam acabado de fazer o seu trabalho no Maracanã, às 13h30, quando escutaram gritos e correria no prédio vizinho, um palacete construído no século XIX, que serviu de morada ao Duque de Saxe e sua esposa, a Princesa Leopoldina. Sediou depois uma diretoria do Ministério da Agricultura até 1953, quando sofreu reformas para abrigar o Museu do Índio, criado por Darcy Ribeiro e o Marechal Rondon. No período de 1953 a 1978, abrigou eventos que testemunharam os principais lances da política indigenista do país.
Em 1978, quando o Museu do Índio se mudou para Botafogo, o imóvel ficou abandonado, sem qualquer tipo de manutenção durante os últimos 35 anos. Vendo que o Estado não preservava esse patrimônio nacional que se degradava, um grupo de índios que vive na cidade decidiu ocupar as ruínas do prédio, em 2006, por reconhecê-lo como um lugar de memória, de memória histórica e afetiva dos índios e da sociedade nacional.
Desde então, os índios pressionam o poder público para recuperar o imóvel e torná-lo um centro cultural. Na espera, eles construíram o espaço denominado "Aldeia Maracanã", que serve de abrigo para 23 famílias indígenas, além de hospedar índios que pernoitam no Rio de Janeiro. Lá promovem cursos de língua indígena e de culinária tradicional, realizam contação de histórias, apresentam suas danças e vendem seu artesanato. Professores visitam com seus alunos o local, no espírito da Lei 11.645 de 2008, que torna obrigatória a temática indígena em sala de aula.
Foi de lá que, no sábado, 12 de janeiro, ecoaram os gritos que Zé e Chico ouviram. A Polícia de Choque da PM havia cercado a área e tentava desalojar os índios, pois a Prefeitura decidiu demolir o antigo prédio para construir ali um estacionamento a céu aberto. Quando a PM chegou, os índios retiraram o arame farpado – unha de gato -  do muro e pediram apoio para quem estava do outro lado. Naquele clima de guerra, os dois carpinteiros nordestinos, que já estavam fora do seu horário de trabalho, não hesitaram: pularam o muro e passaram para o lado dos índios. Foram recebidos com muita festa e alegria.
Francisco e José não conhecem detalhes da presença dos índios Reriú e Potiguar na terra de onde vieram. "Só conhecia os índios através da TV"  disse Francisco, que estudou até a 5a. série no Grupo Escolar Domingos Araújo, em Reriutaba, onde viveu até os 19 anos. Mas sua vida não era muito diferente da dos índios do nordeste: ajudava o pai agricultor nos trabalhos de roça, plantava milho, feijão, arroz, mandioca, às vezes caçava um tatu. Era uma vida difícil, sobretudo na época da seca.
Por isso, Francisco seguiu o caminho de muitos  reriutabenses e se mudou para o Rio. Antes da construção civil, trabalhou no Restaurante Spoletto, na Barra como faz-tudo, observando e aprendendo. Acabou contratado como cozinheiro, com carteira assinada, durante nove anos. Dessa forma conseguiu educar seus cinco filhos. Um é fiscal de van, outro é cobrador de van e a moça é recepcionista numa Casa de Grama, em Itanhangá. Tem ainda uma filha de 13 e um filho de 8 anos.
Francisco não assistiu, domingo passado, dia 13, a ReriuRio na Casa do Ceguinho, em Rio das Pedras, Jacarepaguá, onde mora, nem na sexta, 11, na Barraca da Chiquita, na Feira de São Cristovão. Quando o apresentador gritou no palco se ali havia gente de Reriutaba, levantaram as mãos alguns amigos dele, que foram assistir as bandas cearenses de forró, especialmente a Memórias de Varjota e a Amor Cruel, cuja apresentação contou com o apoio do Manoel da Farmácia e do Toim CD. Mas Francisco não estava lá. Demitido, não participou da festa, que contou com o repentista Ivan Viana, o cantor Vieirão do Forró e o declamador de poesia Cabral da Cabeceira.
Pulando o muro
José, o outro carpinteiro, mora no Parque das Flores, Santa Dalila, em Magé. É flamenguista – "mas não sou torcedor fanático", diz – nunca assistiu uma partida de futebol no Maracanã, aonde só havia entrado uma vez na vida, com o filho então com 5 anos, para assistir um evento promovido pelos evangélicos. Ao contrário de Francisco, José nunca foi à Feira de São Cristovão,
- Tenho vontade de ir, mas não tenho tempo nem condições para isso – lamenta. Pensa um dia levar sua neta Júlia, 3 aninhos, para passear lá. Ela é filha de seu filho, que também se chama José e foi militar da Aeronáutica, servindo no 3o. COMAR, no Aeroporto Santos Dumont. Foi desligado e agora está procurando trabalho como motorista.
O carpinteiro José, que voltou apenas uma vez a Mamanguape, de onde saiu ainda pequeno, é mais ligado ao Rio do que à terra dos Potiguar. Casado com dona Ivanilda de Souza conta que durante o trabalho na reforma do Maracanã, eles ficavam olhando o movimento dos vizinhos índios, que nunca deram problemas. Policiais disfarçados contratados pela empresa que atuavam dentro do canteiro de obras da Concrejato queriam saber o que eles estavam fazendo ali, quando pularam o muro.
- Estamos apoiando os índios. Isso é errado? – perguntou José.
Foi aí que os policiais exigiram deles a entrega do crachá e anunciaram, então, a demissão dos dois. "Sempre trabalhamos bem, com qualidade. Ninguém pode reclamar da gente. Não me arrependo do que fiz. Os índios estão lascados e precisam de uma força" – declarou Francisco. Eles estão agora com um advogado para reclamar seus direitos 
Os dois carpinteiros foram aclamados pelo líder indígena Carlos Tukano, que é do rio Tiquié, no Rio Negro (AM), num discurso em que acusou os policiais militares de intimidação: "Não vamos abrir mão. Essa é nossa terra e não vamos recuar". Outro índio, José Urutao Guajajara denunciou que "o governo quer fazer qualquer coisa aqui, um shopping, um estacionamento, menos conservar o patrimônio dos índios. A gente não quer guerra, mas se for preciso, vamos guerrear".
O apoio dos dois carpinteiros, de estudantes da UERJ, de populares, do deputado Marcelo Freixo (PSOL) e da Defensoria Pública impediu que a tropa de choque consumasse a expulsão naquele momento.
- Este prédio tem um valor histórico para o Rio de Janeiro. Se a decisão judicial chegar, vamos ter que ter muito diálogo para que não saiam famílias feridas", disse Freixo, que compareceu ao local por volta das 13 horas.
O defensor público federal Daniel Macedo, também presente, argumentou que não havia um mandado judicial para a PM entrar no prédio:
- Sem esse instrumento judicial, a Polícia Militar está proibida de invadir a aldeia. Esse documento pode chegar a qualquer momento, mas até isso acontecer, as coisas têm que permanecer do jeito que estão – afirmou Macedo.
Na sexta-feira, dia 18, o desembargador Raldênio Bonifácio Costa, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2a. Região concedeu dez dias de prazo para a União se manifestar sobre a remoção da Aldeia Maracaná e a demolição do antigo prédio do Museu do Indio. Enquanto isso, o governo do Rio não poderá expulsar os índios. O juiz atendeu um pedido do Ministério Público Federal, que dois dias antes havia solicitado que fosse reformulada decisão judicial a respeito.
Aconteça o que acontecer, fica o gesto de solidariedade dos dois carpinteiros, demitidos pela Concrejato, uma das responsáveis pela reforma do Maracanã. Professores da Uerj, entre os quais Socorro Calháu e Luciana Velloso, da Faculdade de Educação, organizaram um "Ato de Apoio à Aldeia Maracanã", considerando, entre outras razões, o papel que vem cumprindo para implementar a Lei 11.645.
- Ainda bem que temos uma ação da sociedade para defender seus direitos, com a saudável ideia de que "a cidade é nossa". Esse movimento nos chama: é hora de pular o muro e ficar do lado dos índios, das comunidades e do esforço para construir cidades onde a sustentabilidade cultural e social na vida não seja atropelada pela pressa dos grandes eventos" – escreveu a ex-senadora Marina Silva em sua coluna na Folha de São Paulo.
Pulemos, pois, o muro, porque quem está defendendo o nosso patrimônio e os interesses da população brasileira não é, nesse momento, nem o governador Sérgio Cabral, nem o prefeito Eduardo Paes, nem a Concrejato, mas um punhado de índios aguerridos, apoiados pela solidariedade de aliados, como os dois carpinteiros atavicamente ligados à causa.
O prédio conviveu pacificamente com o Maracanã durante 62 anos, sem qualquer problema. Sua demolição atende a interesses de grupos econômicos, que estão se lixando para os lugares de memória. Se até o Bar do Corno e a Pousada da Maria Cheirosa estão preservados na lembrança de Mamanguape, por que apagar da memória do Rio de Janeiro o prédio do antigo Museu do Índio?

Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/blogdaamazonia/blog/2013/01/21/chico-e-ze-carpinteiros-do-maracana-foram-demitidos-da-obra-por-apoiar-indios/

Descaso com usuários da linha 2480 São José / Cidade Industrial

Moradores do bairro São José na região Noroeste de BH sofrem com a falta do ônibus da linha 2480 são josé / cidade industrial. Os passageiros que dependem do ônibus para trabalhar ou estudar sofrem com atrasos de até 3 horas, os usuários reclamam também de pagar uma das tarifas mais caras do brasil e serem tratados com toda essa falta de respeito por parte da prefeitura e das empresas de transporte que nem se dão ao trabalho de dar  uma satisfação aos usuários da linha.