Supernova

O melhor da noticia

  • Página inicial
  • Dia dos Namorados

    This is slide 1 description. Go to Edit HTML and replace these sentences with your own words.

  • This is Slide 2 Title

    This is slide 2 description. Go to Edit HTML and replace these sentences with your own words.

  • This is Slide 3 Title

    This is slide 3 description. Go to Edit HTML and replace these sentences with your own words.

Espaço do leitor

By Wagner at 04:14  Espaço do leitor  No comments
enviado por Luigi Barbosa:

Mundo quântico funde-se apenas parcialmente
Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/10/2012


Nuvens de átomos ultrafrios (vermelho) foram criadas dentro de um chip quântico (em cima). Sua interferência cria um padrão ordenado de interferência matéria-onda (embaixo).[Imagem: Vienna University of Technology]


Equilíbrio termal

Coloque um cubo de gelo em uma vasilha de água quente e ele perderá a estabilidade, fundindo-se totalmente.

As moléculas do gelo e as moléculas da água vão atingir um equilíbrio termal, atingindo a mesma temperatura, e não será mais possível identificar umas e outras.

É assim que um cristal sólido bem ordenado acaba na forma de um líquido totalmente desordenado.

Big Bang e computadores quânticos

No mundo quântico, porém, essa transição para um equilíbrio termal é mais interessante e bem mais complicada do que os cientistas acreditavam até agora.

Entre o estado ordenado inicial e o estado amorfo final, emerge algo que está sendo chamado de "estado intermediário quase estacionário".

É uma espécie de pré-termalização, onde sinais muito claros dos estados iniciais perduram por um longo tempo.

Segundo Jorg Schmiedmayer e seus colegas da Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria, isso pode ajudar a explicar vários processos fora de equilíbrio na física quântica, o que inclui o estado inicial do Universo, instantes após o Big Bang, e as perdas de dados nos computadores quânticos.

Equilíbrio termal quântico

Os pesquisadores dividiram em dois um condensado de Bose-Einstein, um aglomerado de átomos ultrafrios que se comporta como se fosse um único átomo gigante.

Mas as duas metades não caminharam para o equilíbrio termal como se esperava.

A análise mostrou que "as duas nuvens não se esqueceram de que vieram da mesma nuvem atômica," disse Schmiedmayer.

Em vez de decair rápida e homogeneamente rumo ao equilíbrio, as duas deram uma longa parada no agora descoberto estado intermediário, ou de pré-termalização.

Evitando perda de dados

A transição de sistemas para o equilíbrio termal é importante em muitos campos da física quântica, incluindo o emergente campo da computação quântica.

Um experimento nunca consegue atingir exatamente o zero absoluto, de forma que os cientistas estão sempre às voltas com efeitos de mudanças de temperatura.

Fazer cálculos usando qubits ou armazenar dados em memórias quânticas inevitavelmente cria estados de não-equilíbrio, o que destrói os dados.

O novo conhecimento adquirido com este experimento poderá ajudar a evitar essas perdas de dados. 


Read More

O drama índigena no Brasil

By Wagner at 03:37  Descaso com os indios  1 comment
Ministério Público ajuíza recurso para que índios permaneçam em terra ocupada

Líderes indígenas falam em morte coletiva, mas recuam da expressão suicídio

O MPF ajuizou recurso no TRF em face da ordem de reintegração de posse da fazenda Cambará, no município de Cambará, no Mato Grosso do Sul.
O MPF pede a reforma da decisão que determina a saída dos índios ou, pelo menos, a permanência na área até que os estudos antropológicos que irão determinar a tradicionalidade da ocupação, realizado pela Funai, sejam concluídos.

Entenda o Processo
ìndios atravessam rio - foto: MPF
ìndios atravessam rio - foto: MPF
Os indígenas ocupam 2 hectares da fazenda, que possui 762 hectares, desde 29 de novembro de 2011. A área ocupada faz parte da reserva de mata nativa, que não pode ser explorada economicamente. O fator de motivação para a ocupação da área foi um ataque ocorrido em 23 de agosto de 2011, quando pistoleiros armados investiram contra o grupo, ferindo crianças e idosos e destruindo o acampamento, montado à beira de uma estrada vicinal. Para chegar ao local, os indígenas arriscam-se na travessia de um rio. São 50 metros entre as margens, dois metros de profundidade e forte correnteza, vencidos por mulheres, idosos e crianças através de um fio de arame.
O recurso foi ajuizado em 16 de outubro mas não foi julgado ainda. O MPF afirma que a decisão de primeira instãncia não leva em consideração a ocupação tradicional pelos indígenas da área em disputa. Para a Justiça o que importa é que na data da ocupação, a posso era de um fazendeiro, perdendo então a relevância do fator histórico e antropológico.
Estudo realizado pela Funai
A nota técnica da Funai publicada em março deste ano concluiu que a área reivindicada pelos indígenas como Pyelito Kue e Mbarakay é ocupada desde tempos ancestrais pelas etnias guarani e kaiowá. “Desde o ano de 1915, quando foi instituída a primeira Terra Indígena, ou seja, a de Amambai, até os anos de 1980, o que se assistiu no Mato Grosso do Sul foi um processo de expropriação de terras de ocupação indígena, em favor de sua titulação privada”. Veja a Nota completa.
Extinção ou suicídio coletivo?
A carta da comunidade guarani e kaiowá de Pyelito Kue afirma o propósito de resistência dos índios, de não abandono de suas terras tradicionais. Mesmo diante de tantas violências, eles estão dispostos a morrer juntos pelo seu tekoha. A carta representa um clamor por reconhecimento e um alerta à sociedade brasileira para a lenta e gradual extinção dos guarani e kaiowá. Extinção essa, representada em números.
Veja trecho da carta
"Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos.
Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.
Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio.
Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS".
Líder Lopes ou Apykaa Rendy foto: CIMI
Líder Lopes ou Apykaa Rendy foto: CIMI
Questionado sobre as interpretações de que os Kaiowá de Pyelito Kue cometeriam suicídio coletivo, Apykaa explica a posição da comunidade. "Se a gente vai se suicidar? Se a gente vai se matar? Não, nós não iremos fazer isso", comenta. "Se for para a gente se entregar, nós não nos entregaremos fácil. É por causa da terra que estamos aqui, nós estamos unidos com o mesmo sentimento e com a mesma palavra para morrermos na nossa terra. Esta terra é nossa mesmo!"
"Os brancos querem nos atacar. Por isso nós dizemos: morreremos pela terra!
Mas a ideia da gente se matar, ou se suicidar, nós não iremos fazer. Nós morreremos se os fazendeiros nos atacar. Aí poderemos morrer!"
"Desde o começo que nós entramos lá, estamos firme. A comunidade falou que não vai desistir. Queremos retomar a terra que foi dos nossos avós, onde os nossos parentes morreram. Queremos realmente ocupar essa terra. Viveremos realmente neste lugar! Esta terra não é dos brancos, é nossa e de nossos antepassados. Se a gente perder a nossa vida será por causa da terra", conclui Apykaa.
Números Alarmantes de uma Realidade Cruel
Segundo dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a cada seis dias, um jovem guarani e kaiowá se suicida. Nos últimos 32 anos, foram 1500 mortes. Essas informações são reforçadas pelo Mapa da Violência do Brasil, publicado em 2011 pelo IBGE. Segundo o documento, acontecem 34 vezes mais suicídios indígenas em Mato Grosso do Sul que a média nacional. Desde 2000, foram 555 suicídios, 98% deles por enforcamento, 70% cometidos por homens. A maioria deles na faixa dos 15 aos 29 anos.
A taxa de mortalidade infantil entre a etnia guarani e kaiowá é de 38 para cada mil nascidos vivos, enquanto a média nacional é de 25 mortes por mil nascimentos. Já a taxa de assassinatos - cem por cem mil habitantes – é quatro vezes maior que a média nacional. A média mundial é de 8,8.
A Funai reconhece que a situação dos índios guarani-kaiowá hoje, é de confinamento








Bastidores da tragédia Kaiowá-Guarani: Multinacionais, partidos, Justiça…





Guerreiro guarani-kaiowá do acampamento de Pyelito Kue (Foto: Spensy Pimentel)


Antropólogo e jornalista, Spensy Pimentel deixou, em 2007, o trabalho como repórter especial em Brasília, na Agência Brasil, para se dedicar à pesquisa de doutorado na USP, sobre a vida política dos Guarani-Kaiowá, atualmente em fase de conclusão.
Spensy já tinha defendido o mestrado, também na USP, sobre a epidemia de suicídios verificada entre esses indígenas desde os anos 80. Realizou pesquisa no Mato Grosso do Sul exatamente no periodo em que os conflitos entre índios e fazendeiros se acirraram, desde 2009.
Em 2011, Spensy Pimentel lançou, junto com parceiros, o vídeo "Mbaraká – A Palavra que age", sobre o envolvimento dos xamãs Guarani-Kaiowá com a luta pela terra em MS.
Nesta conversa com Terra Magazine, o antropólogo Spensy Pimentel elenca alguns dos atores presentes nos bastidores dessa tragédia:
- (…) O movimento de recuperação das terras, que organiza as grandes assembleias (Aty Guasu), é uma reação a esse confinamento que o Estado brasileiro impôs aos Kaiowá e Guarani. 
Diz ainda Spensy Pimentel:
- Esse confinamento foi realizado para viabilizar a instalação do agronegócio ali: cana, soja, gado, milho produzidos para exportação, em parceria (insumos, apoio tecnológico e, muitas vezes, financiamento) de multinacionais como Bunge, Cargill, ADM, Monsanto…
Confira abaixo a íntegra da entrevista:
Terra Magazine: Quando fui ao Mato Grosso do Sul, em 1999, encontrei dados que davam conta de 308 suicídios entre 1986 e 1999.  Recentemente, a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) divulgou que, de 2000 a 2011, foram mais 555 casos. Como os indígenas percebem o fenômeno?
Spensy Pimentel: Há uma série de dificuldades para acessar o que os Kaiowá e Guarani entendem sobre essas mortes. Em primeiro lugar, pode-se compreender que, para qualquer família em que acontece uma morte desse tipo, há, muitas vezes, certa reserva, certo receio de falar a respeito. As informações que pude obter se baseavam, em geral, na conversa com pessoas que conviviam com as famílias onde os casos ocorreram. A partir daí, é possível obter dados sobre as motivações das pessoas – boa parte, jovens – e sobre a forma como os familiares reagem. Em geral, posso dizer que, ao contrário do que já avaliaram algumas pessoas, essas mortes são, sim, um grande incômodo para as famílias Kaiowá e Guarani.
Por que isso está acontecendo?
Não é por acaso que essas mortes começaram a acontecer em maior número desde os anos 80. Os Kaiowá e Guarani mais antigos não se lembram de ter visto mais que um ou dois casos de enforcamentos antes desse período. Esse tipo de morte existia, mas era raro. Nos anos 80, no fim do regime militar, completa-se o processo de expulsão desses indígenas das áreas que eles ocupavam, em geral, nas beiras de rios e córregos, por todo o sul de Mato Grosso do Sul. Dezenas de grupos são literalmente despejados dentro das antigas reservas demarcadas pelo Serviço de Proteção ao Índio entre 1915 e 1928 para liberar a região para o agronegócio. É o que alguns chamam de “confinamento”, pois as antigas áreas, somadas, não passavam de 18 mil hectares. O processo não ocorreu sem reação por parte dos indígenas. Se você olhar os arquivos, vai ver notícias sobre grupos que resistiam aos despejos já em 1978, 1979.
O confinamento tem relação direta com essa tragédia dos suicídios, então?
Essa ação – movida em plena ditadura, é sempre bom lembrar – gerou uma mistura muito grande de famílias vindas de lugares diferentes, sem laços construídos historicamente, disputando recursos em áreas extremamente limitadas. Essas pessoas ficaram submetidas a alguns grupos recrutados pela Funai, como antes pelo SPI, em torno de um "capitão", que era um indígena empoderado pelo Estado para, em alguns lugares, ser uma espécie de microditador ali do local. Essas figuras recebiam apoio da ditadura para reprimir os demais indígenas que tentassem voltar para seus lugares de origem, como eles fazem até hoje, em casos como o de Pyelito. Foi nesse ambiente autoritário, opressor e miserável que os suicídios se multiplicaram. Só muito recentemente a Funai deixou de empoderar esses capitães.
As pessoas têm uma enorme ansiedade de voltar para seus lugares de origem, que chamam de "tekoha" (lugar onde se pode viver do nosso jeito). Elas querem escapar das reservas porque, ali, sentem que vivem mal. O ambiente nesses lugares é, hoje, tão precário que os jovens estão fazendo rap, eles se identificam com os problemas que grupos como o Racionais MC’s expõem em suas músicas, em relação às favelas de São Paulo: violência, racismo…  Em suma, o Brasil impôs um projeto para os Kaiowá e Guarani que eles não aceitam.
Os acampamentos como o de Pyelito, do pessoal que escreveu a famosa carta-testamento há duas semanas, são, então, formados por gente que quer fugir dessa realidade?
Exatamente. Existem, hoje, mais de 30 acampamentos Kaiowá e Guarani espalhados por beiras de estrada, ou dentro de fazendas, em áreas que eles ocuparam. A isso se somam mais de 20 áreas que foram recuperadas e regularizadas, depois da dura pressão dos indígenas, com mortes de lideranças, etc. Só que essas áreas são quase todas muito pequenas, algumas têm apenas 500 hectares. O Panambizinho, que você visitou em 1999, tem 1,2 mil hectares e foi a única área homologada no governo Lula que não foi embargada pelo STF. Então, essas novas áreas não deram conta de resolver a situação, foram só uma forma de empurrar com a barriga o problema. Sem falar que muitas terras, mesmo as demarcadas, não podem ser ocupadas por conta de intermináveis disputas na Justiça.
Quais as perspectivas de resolver o conflito, de se colocar um fim a essa tragédia?
A atual mobilização que surgiu na internet é muito importante, sobretudo porque a maior arma dos que querem impedir as demarcações é a ignorância das pessoas sobre o que se passa em Mato Grosso do Sul. Quem sabe agora o governo federal e o Supremo Tribunal Federal ajam (há ações esperando há anos para serem julgadas ali). Não é só a Funai que tem responsabilidade nessa história. Alguns processos já estão no Ministério da Justiça ou no Palácio do Planalto, esperando providências. Outros estão no STF ou no TRF da 3ª Região, em São Paulo.
O movimento de recuperação das terras, que organiza as grandes assembleias (Aty Guasu), é uma reação a esse confinamento que o Estado brasileiro impôs aos Kaiowá e Guarani. Esse confinamento foi realizado para viabilizar a instalação do agronegócio ali: cana, soja, gado, milho produzidos para exportação, em parceria (insumos, apoio tecnológico e, muitas vezes, financiamento) de multinacionais como Bunge, Cargill, ADM, Monsanto…
Pesos pesados…
Sim, e não apenas estes. A disputa é desigual porque os indígenas lutam na Justiça por anos com fazendeiros que contratam advogados com o dinheiro que estão extraindo daquelas terras. Não é justo, as empresas que compram essa produção têm de ser responsabilizadas, esse movimento já está começando. Algumas empresas recentemente anunciaram que deixariam de comprar cana produzida em terras disputadas, mas isso ainda é muito restrito. Não se tem notícia de providência semelhante por parte da Petrobras, por exemplo. E o BNDES, apesar de ser provocado há anos pelos movimentos sociais e o MPF, ainda não adotou uma política de frear financiamentos que afetem essas terras. Há muito interesse político em jogo, o estado é governado desde 2007 pelo PMDB, "sócio" do governo federal, como se sabe.
Qual o estágio desse aspecto da questão, hoje?
Muitos dos envolvidos no debate, hoje, não negam a possibilidade de pagar indenizações aos fazendeiros que realmente tenham adquirido as terras de boa fé. Sabemos que muitos deles foram levados ali por incentivo do governo federal ou do Estado. Mas é fato também que muitos deles não têm agido "de boa fé" quando contratam homens armados para atacar os índios ou quando tentam obstruir os trabalhos da Funai na Justiça, na arena política em Brasília, ou até mesmo ameaçando antropólogos, como já aconteceu recentemente. De boa fé seria, neste momento, tentar ajudar a resolver essa crise humanitária por que passam os Kaiowá e Guarani e não tentar lavar as mãos, como alguns vêm fazendo.
Os Kaiowá ficaram conhecidos nos últimos anos como "índios suicidas", alguns dizem que isso "faz parte da cultura deles". Que lhe parece isso?
Essa ideia da "cultura" tem sido, sistematicamente, usada contra eles. Dizem que se matam para ir à Terra sem Males. Isso é um equívoco, por vezes, uma perversidade, porque dá a ideia de que os brancos no Estado de MS – e do resto do Brasil, que compram o que é produzido lá  – não são responsáveis pelo que está acontecendo com os indígenas. São responsáveis, sim. O destino post mortem de alguém que se enforca não é bom, as pessoas não são incentivadas socialmente a se matar, isso não existe. São incentivadas a lutar por suas terras, a serem guerreiros, isto sim.
O que existe é um sentimento muito grande de revolta dos jovens, com a situação que eles vivem, que se transforma em uma violência contra si mesmos e suas famílias. Mas quem é que gerou essa situação que causa a revolta? Não foram os indígenas, foram os brancos, com o confinamento. Os acampamentos, repito, são uma reação ao confinamento. Ali, como diz a carta do pessoal de Pyelito, eles vivem coletivamente e morrem coletivamente, estão buscando um estilo de vida que rompe com o que é oferecido nas reservas, o individualismo das cidades, o trabalho degradante nas usinas de cana…
Aí os "suicídios"…
Há suicídios nos acampamentos? Sim, alguns, porque a situação, em alguns momentos, se torna desesperadora. Ainda assim, os Guarani-Kaiowá persistem, porque o único caminho que percebem para fugir à miséria e à fome é a luta pela terra.
Read More

UTILIDADE PUBLICA

By Wagner at 16:02  UTILIDADE PUBLICA  No comments



Guia de utilidade pública

TÓPICOS
CEP e Correios
Nesta seção estão os links onde é possível buscar o CEP de uma localidade para todo Brasil, além de outros serviços prestados pelas agências dos Correios.
Direitos do Consumidor
Aqui estão relacionados os sites que trazem informações para os consumidores que desejem conhecer e defender seus direitos.
Saúde
Encontre aqui sites sobre medicamentos genéricos, informações sobre vacinação, dicas deprimeiros socorros, entre outros relacionados a saúde em geral.
Emissão de Documentos
Confira aqui os requisitos e procedimentos necessários para a emissão e renovação de diferentes documentos.
Água, Luz e Gás
Procuramos selecionar sites que oferecem serviços para o consumidor através da Internet, desde agências on-line com todos os recursos de atendimento até aquelas que oferecem apenas meio para cálculo de consumo.
Imposto de Renda
Saiba se você deve ou não contribuir com o imposto de renda, aprenda como fazer sua declaraçãopela Internet, parcelar dívidas ou calcular taxas e juros.
FGTS, INSS e Outros
Nesta seção você encontrará informações sobre o FGTS, PIS/PASEP, Previdência, Benefícios e Arrecadações.
Governos
Sites criados pelos governos estaduais e federais para auxiliar o cidadão no cumprimento de suasobrigações burocráticas.
Segurança Pública
Estão selecionados aqui os sites de algumas secretarias de segurança pública do Brasil.
Desaparecidos
Aqui você encontra sites que estão trabalhando para localizar pessoas desaparecidas, através de campanhas e informações à sociedade.
Previsão do Tempo
Cheque aqui as previsões do tempo para todo o Brasil, Portugal e algumas cidades do mundo.
Páginas Amarelas
Links para sites que oferecem listas de fornecedores de produtos e prestadores de serviços para diferentes estados do país.
Denúncias e Reclamações
Aqui você encontra telefones e e-mails para denúncias e reclamações de diferentes áreas e setores de interesse público e civil.
Outros Sites
Neste tópico do Guia você encontra sites variados que prestam serviços de utilidade pública em geral, não classificados nos tópicos anteriores.
Read More

Movimento Brasil profissional

By Wagner at 15:38    No comments

Manifesto


PELA PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA.

A reiteração constante de atitudes ilegais e antiéticas praticadas por agentes públicos que priorizam interesses pessoais ou de terceiros quando têm sob suas responsabilidades a gestão de recursos públicos, chegou ao limite do suportável, se é que se pode suportar qualquer mínimo de práticas dessa natureza.
Somos um povo ordeiro, trabalhador, honesto que arranca às duras penas seu sustento, num esforço extraordinário para contribuir com o desenvolvimento da nação, sem receber a devida atenção às suas necessidades básicas, por meio de serviços públicos adequados de saúde, educação, moradia, segurança etc (são tantos os etcéteras), em que pese uma elevadíssima carga tributária, sentida principalmente pelas classes menos favorecidas.
E a precarização desses serviços públicos, temos absoluta certeza, passa pela falta de profissionalização dos cargos principalmente na área da gestão, eis que os postos chaves de direção e assessoramento superior que necessitam de conhecimentos técnicos e científicos de Administração são entregues a pessoas com qualquer formação e até mesmo sem nenhuma formação.
A nação precisa de uma gestão mais profissional no setor público, em todos os níveis, em todos os poderes. Temos defendido essa bandeira, não com objetivos corporativistas mas com a convicção de que sendo necessário o conhecimento técnico para o desempenho de um cargo não pode o Estado fazê-lo ocupar por pessoa sem a qualificação necessária. Os resultados aparecem sob a forma da ineficiência e da ineficácia, com conseqüências sentidas principalmente pelos que necessitam do Estado para sobreviver.
A profissionalização, que significa a formação acadêmica adequada e o registro no respectivo órgão de classe para assunção a cargo técnico, é um dos caminhos para moralização do serviço público, face ao controle ético, moral e técnico a que estão submetidos os profissionais quando do desempenho de suas funções e competências.
Acreditamos que a profissionalização minimiza os efeitos nefastos do apadrinhamento, do nepotismo, da má política que muitas vezes levam pessoas completamente despreparadas para assunção de cargos públicos de alta relevância para o alcance de finalidades que favorecem diretamente àqueles que tanto necessitam do poder público. Os efeitos como somente são sentidos por aqueles sem voz ressonante, nem ao menos são esquecidos simplesmente porque nem mesmo são aferidos e considerados.
Queremos e Exigimos um Brasil Profissional.

O Presidente do Conselho Federal de Administração, Adm. Sebastião Mello (foto), foi um dos primeiros assinantes do Manifesto Brasil Profissional. Confira a entrevista exclusiva concedida ao site Administradores, um dos maiores portais de sobre gestão do Brasil.
Fonte:http://brasilprofissional.adm.br/c/destaques/
Read More

Indios Brasileiros sem perspectiva

By Wagner at 04:40  Descaso com os indios  No comments

Cruzes e vozes em defesa dos povos indígenas

Cruzes espalhadas pelo gramado do Congresso Nacional marcam ato público em defesa do povo guarani-kaiowá

Cinco mil cruzes em defesa dos povos indígenas foram espalhadas nesta sexta-feira (19/10), no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em um ato público para chamar a atenção das autoridades para uma questão invisível para a maioria dos brasileiros: o genocídio de índios, especialmente os da etnia Guarani-Kaiowá, que vivem no Mato Grosso do Sul. O ato foi organizado pelo Conselho Federal de Psicologia, Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Justiça Global e a Plataforma Dhesca Brasil.
Durante o manifesto, o CFP apresentou uma petição a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) cobrando posicionamento em relação à defesa dos povos indígenas brasileiros.  O mesmo documento já foi entregue pela Justiça Global à CIDH, em janeiro deste ano, mas não obteve retorno. Por isso o Conselho reiterou o pedido, agora contextualizado com a última decisão do TRF 3ª Região, de São Paulo, que publicou ação de despejo e reintegração de posse da área da aldeia Passo Piraju, em Dourados, no Mato Grosso do Sul.
A decisão está causando apreensão na comunidade indígena Guarani-Kaiowá, que promete resistir, pacificamente, e não deixar as terras onde vivem hoje 30 famílias. A localidade já conta com escola, posto de saúde e plantações. Há ainda a comunidade da aldeia Pyelito Kue, em Paranhos, que também deve deixar a terra depois de decisão de reintegração de posse dada em liminar pela Justiça Federal de Naviraí, no estado. “Não temos pra onde ir, estas terras são nossas, não podemos ser despejados e ficar acampados à beira da estrada. Ninguém olha pra gente, pro nosso povo”, desabafa Eliseu Guarani-Kaiowá, que participou do protesto.
Para o presidente do CFP, Humberto Verona, a ameaça de violência a que os índios são submetidos compromete o desenvolvimento e desencadeia outros problemas e produzem sofrimento.  “Temos presenciado o massacre material, físico, cultural, simbólico e psicológico dos indígenas brasileiros que estão vivendo grandes problemas de saúde e da sua condição de cidadão. Por isso a Psicologia está presente”, diz.
O representante do CFP na Comissão de Direitos Humanos, Pedro Paulo Bicalho, reafirma a necessidade de se dar visibilidade aos povos indígenas. “Estas cruzes fincadas no solo de Brasília representam não só os que já morreram e os marcados para morrer, mas principalmente a morte em vida dessa população que não tem hoje o direito de existir”.
O secretário-executivo do CIIMI, Cleber Buzzato, disse que é necessário chamar a atenção para a situação dos ataques sistemáticos aos povos indígenas e aos seus direitos por questões fundiárias. “Infelizmente por parte do Poder Executivo há ações e medidas que provocam ainda mais o conflito pela questão da terra nestas regiões de conflito. São iniciativas que potencializam a violência contra as terras indígenas. O povo Guarani-Kaiowá é, no momento, o que mais tem sofrido esta violência física no país”, explicou.
Segundo Andressa Caldas, da Justiça Global, a comunidade internacional está atenta para a situação das comunidades no Brasil e se articula para garantir sua segurança. “O Brasil é o país que mais maltrata os indígenas em todo o mundo. Os governantes e o poder judiciário tratam os índios como invasores e não como originários”, diz.
“Enquanto o Brasil discute outras questões, precisamos mostrar estas cruzes que representam o genocídio passado, presente o genocídio continuado se as autoridades não fizerem a demarcação das terras indígenas para que eles possam viver em paz”, completou Darcy Frigo, que representou a Plataforma Dhesca Brasil no ato.
Também estiveram presentes na manifestação o bispo dom Enemézio de Lazaris, de Balsas (MA) e Ramona Carlos, presidente do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
Apoio parlamentar
Representando a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a deputada e psicóloga Érika Kokay (PT-DF) participou da manifestação e afirmou que são necessárias ações efetivas para a proteção da vida dos índios. “O que está ocorrendo no Mato Grosso do Sul é um etnocídio. O Poder Judiciário está se posicionando a favor dos latifundiários e está havendo um desrespeito  à Constituição Federal.  Todas estas pessoas estão sendo vítimas de mortes anunciadas. É preciso assegurar condições  dignas de vida e romper a impunidade”.
O deputado Sarney Filho (PV-MA), coordenador da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presente ao ato,  sinalizou a possibilidade de uma audiência pública, na semana que vem, com a Comissão de Direitos Humanos para tratar da questão do genocídio dos povos indígenas. “Estamos atuando em duas vertentes: oficiamos o Ministério Justiça e Funai e contatamos o Supremo Tribunal Federal, já que foi à Justiça Federal que determinou a reintegração de posse que está causando esta reação”, revelou.
Audiência
No final da tarde o presidente do CFP, Humberto Verona e a vice-presidente, Clara Goldmanr, o secretário-executivo do Cimi, Cléber Buzzato e lideranças indígenas, foram recebidos pela assessoria do Ministério da Justiça.
Na audiência, os representantes do ministério se comprometeram a agilizar as reivindicações do CFP e entidades, no sentido de garantir a segurança dos povos indígenas que, neste momento particular, se encontram em situação de conflito na região do Mato Grosso do Sul. “Solicitamos a garantia de que haverá agilidade nos processos de demarcação das terras, que representam o principal entrave para a solução dos conflitos na região”, disse a vice-presidente do CFP.
O líder indígena Marcos Tupã, representante da comissão Guarani Yurupa, que liderou uma caravana vinda de São Paulo para o manifesto, defendeu o fortalecimento das ações. “Precisamos fortalecer o movimento indígena em honra aos nossos parentes. Vamos lutar frente ao governo e órgãos públicos federais para reconhecer nossos direitos legalmente”.
Uma apresentação de grupos folclóricos vindos de Taubaté (SP) encerrou, em frente ao Ministério da Justiça, o manifesto em favor da demarcação de terras indígenas no Brasil.
Fonte:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1694851800203936917#editor/target=post;postID=1378821037834947525

Read More

Ciência e tecnologia

By Wagner at 08:17  Ciência e tecnologia  1 comment

Google põe obstáculos à bisbilhotagem eletrônica feita por governos

CLAIRE CAIN MILLER
DO "NEW YORK TIMES"
Se um governo deseja dar uma espiadela na sua conta de e-mail, é surpreendentemente fácil - na maior parte do tempo, sequer exige o consentimento judicial.
Isso é o problema, de acordo com o Google, que afirma ter recebido 21.389 solicitações de informações sobre 33.634 usuários na segunda metade do ano passado, um aumento de 70% em três anos. O Google entregou dados pessoais em dois terços desses casos.
Paul Sakuma - 12.abr.12/Associated Press
Pessoas passam de bicicleta em frente à sede do Google em Mountain View (Califórnia); empresa confronta governos que pedem dados pessoais
Pessoas passam de bicicleta em frente à sede do Google em Mountain View (Califórnia); empresa confronta governos
A imensa maioria das solicitações veio do governo dos Estados Unidos. Nos últimos seis meses, funcionários públicos dos EUA fizeram 8.438 solicitações de dados, e o Google consentiu com pelo menos parte dos pedidos em 88% das vezes. (Numa delas, muito provavelmente, foi para acessar a conta de Gmail de Paula Broadwell, o que basicamente revelou seu "affair" com David H. Petraeus, diretor da CIA.)
Para marcar o Dia da Privacidade de Dados na segunda-feira (feriado nos EUA que, sem dúvida, você realçou no calendário em antecipação ávida), o Google está tentando ajuntar apoio contra o acesso amplo de governos a dados on-line pessoais.
"Nós queremos garantir que estamos conduzindo nossas responsabilidades de maneira séria, protegendo as informações dos nossos usuários e sendo transparentes quanto a isso", declarou o diretor jurídico do Google, David Drummond, em uma entrevista rara.
"Queremos que as pessoas saibam o que nós não estamos passando por cima, mas estamos nos direcionando para ter certeza que os governos ao redor do mundo sigam padrões e façam isso de uma maneira razoável que seja satisfatória a ambas as partes", acrescentou ele.
O cerne do problema é uma lei que garante mais proteção a um pedaço de papel na sua mesa do que a um e-mail armazenado on-line. O Ato de Privacidade das Comunicações Eletrônicas foi sancionado em 1986, anos antes da difusão de uso do e-mail e do armazenamento em nuvem, ou da invenção das redes sociais.
"Pessoas provavelmente supõem que todas as suas comunicações, seja em cartas físicas ou telefonemas ou e-mails, são protegidas pela Quarta Emenda e que a políciavai a juízo pedir uma autorização", diz Trevor Timm, advogado de privacidade que estuda vigilância no Electronic Frontier Foundation, organização que trabalha pela liberdade em rede. "De fato, não é esse o caso."
Por exemplo, a lei diz que a polícia não precisa de um mandato de busca, que exige um juiz concordando que há uma causa provável, para ler mensagens de e-mail que têm mais de 180 dias.
Espera-se que o Congresso considere emendas à lei de 1986 ainda neste ano. Enquanto isso, a administração Obama tem empurrado a companhias de internet para facilitar o grampo digital.
Nos Estados Unidos, 68% das solicitações sobre informações de usuários do Google vieram na forma de intimações, que não exigem aprovação de um juiz. O resto são mandatos de busca ou outros tipos de ordem judicial.
O Google disse que vem brigando contra o uso generalizado de intimações pela exigência de mandatos de busca para dados pessoais detalhados - além de coisas como o nome de usuário, localização, número de telefone e o tempo em que o e-mail foi enviado - mesmo se a lei afirma que uma intimação é suficiente.
Em uma cartilha publicada na segunda-feira, o Google diz que exige um mandato de busca para compartilhar mensagens de e-mail, vídeos do YouTube privados, mensagens de voz armazenadas ou mensagens de texto no Google Voice e posts privados no Blogger.
Embora o Google tenha se esforçado ao longo dos anos para ganhar a confiança dos usuários para manipular dados pessoais, a companhia tem se sobressaído nos esforços para proteger usuários contra as solicitações de dados feitas por governos.
"O Google tem sido um tipo de pioneiro", diz.
Desde 2010, quando publicou o seu relatório de transparência, o Google esboça o número de solicitações governamentais que recebe para dados de usuários ou para remover conteúdo da internet. Companhias que incluem o Twitter, que emprega muitos advogados remanescentes do Google, tem seguido a diretriz. Drummond diz que deseja que outras companhias de internet façam o mesmo também.
O Google diz que escrutina cada solicitação de governo, estreita o escopo se possível e notifica usuários sobre a solicitação, caso isso não seja proibido pela lei.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1222328-google-poe-obstaculos-a-bisbilhotagem-eletronica-feita-por-governos.shtml


A Comissão Europeia vai conceder um total de 2 bilhões de euros (cerca de R$ 5,4 bi) para pesquisas sobre o cérebro humano e para a "maravilha material" grafeno.
O grafeno tem sido visto como um substituto potencial para o silício em dispositivos eletrônicos.


O grafeno tem sido visto como um substituto potencial para o silício em dispositivos eletrônicos.
O financiamento será distribuído ao longo de 10 anos, com mais de metade proveniente de fundos de pesquisa da Comissão.
O resto viráde países membros da UE e do setor privado.
Os destinatários - o Projeto Cérebro Humano e o estudo do grafeno - foram escolhidos entre 21 projetos avaliados desde julho de 2010.
Os projetos envolvem numerosos institutos acadêmicos de toda a Europa.


 

Anonymous celebra 5 de novembro com ataques por toda a internet

Comemoração ao dia da revolta de Guy Fawkes inclui derrubada do ImageShack e roubo de senhas do PayPal.
Anonymous celebra 5 de novembro com ataques por toda a internet(Fonte da imagem: Reprodução/Bloomberg)


“Remember, remember, the 5thof November” (algo como “Lembre-se, lembre-se do dia 5 de novembro”). Você provavelmente já ouviu essa frase, que ficou famosa por aparecer na série de quadrinhos (e depois no filme) “V de Vingança” – mas ela existe faz muito tempo e se refere a algo bem anterior: a chamada Conspiração da Pólvora, quando um grupo que incluía o especialista em explosivos Guy Fawkes tentou assassinar sem sucesso o rei Jaime I, da Inglaterra, em 1605.


Hoje é 5 de novembro de novo e, como parte das “comemorações” do dia, o grupo Anonymous(que adotou uma máscara de Fawkes como símbolo) resolveu fazer uma série de protestos que envolve derrubar ou invadir sites poderosos ou governamentais.


Segundo divulgações vindas do próprio grupo, o principal alvo teria sido o sistema de pagamentos PayPal: 28 mil senhas teriam sido roubadas, apesar das negações do serviço de que houve invasão. Outras vítimas tiveram páginas tiradas do ar, como o site de fotos ImageShack, a rede NBC, a empresa Symantec, o banco argentino CajaPopular e outros sites que pertencem a países como Turquia e Austrália.


No momento, a maioria das páginas hackeadas já voltou ao normal. O Anonymous já havia divulgado previamente que pretendia realizar uma série de protestos para que o 5 de novembro não fosse esquecido este ano.



Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/32290-anonymous-celebra-5-de-novembro-com-ataques-por-toda-a-internet.htm#ixzz2BXt8aPjj



Ataques de hackers a bancos podem causar “papelão” na Copa, dizem especialistas



Anonymous derrubou sites financeiros ontem e promete mais ações











Pu








Os hackers do Anonymous Brasil reivindicaram a autoria dos ataques que deixaram temporariamente fora do ar algumas páginas de instituições financeiras na internet. Segundo especialistas, as ações evidenciam a fragilidade das páginas e a “falsa segurança” que os internautas sentem ao acessá-las.


Ao longo da terça-feira (30), sites do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e os portais de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de oito Estados ficaram offline, conforme publicação do Anonymous em seus perfis nas redes sociais.


Nesta quarta-feira (31), eles prometeram dar continuidade à #OpWeekPayment - part 2, voltando a atacar o serviço de NF-e e planejam tirar do ar o internet banking de outros bancos.


Em entrevista exclusiva concedida ao R7 na terça, um dos hackers explicou a motivação dessas ações.


— Serão cinco dias de ataques, que começam na terça-feira. Escolhemos essa data, pois é semana de pagamento e a população só reflete quando a coisa toca no bolso. Quando fazemos protesto, ninguém nota, não tem impacto. Assim fazemos o povo começar a se interessar mais por política e corrupção. É a maneira que encontramos de incomodar as pessoas.


Para Luiz Cezar Pena, professor de Redes e Infraestrutura do Senac, a questão vai mais além, pois está relacionada à vulnerabilidade de sites públicos.


— Vejo estes ataques como uma manifestação tentando mostrar que algo está errado. Por oferecerem serviços essenciais, sites dos bancos, da Nota Fiscal Eletrônica e da Secretaria da Fazenda não deveriam ser vulneráveis assim. Vejo que ainda há falta de investimento em segurança — não só em hardware, mas em pessoas qualificadas para lidar com isso.


Para Pena, a partir do momento que estas instituições oferecem serviços online, como internet banking e emissão de nota fiscal, a população pressupõe que está navegando em um ambiente seguro, mas que na verdade "é um serviço falho".


— Temos Copa e Olimpíada chegando no País. Imagine se serviços de compra de ingresso saiam do ar, por exemplo. Como ficará a imagem do Brasil diante disso? Se o governo está desenvolvendo alguma tecnologia, isso não está sendo divulgado. Julgo que, por esses ataques, não há investimento em segurança.


Já o advogado especialista em direito digital, Victor Haikal, acredita que um site mal construído pode ser muito mais perigoso para os usuários:


— Uma página que oferece falha de segurança, como acesso às informações [como nome, endereço, CPF] das pessoas cadastradas, é muito mais perigoso do que qualquer ataque hacker, pois nem precisa deste invasor para deixar os dados expostos.
Victor Haikal ainda nota vários tipos de motivação para ocorrer um ataque de hacker, como os ocorridos nesta semana, e classifica o Anonymous como hackativismo.


— Há o hacker cuja motivação é ganhar dinheiro através de meios ilícitos. Outros atacam sites sem motivo, apenas para chamar atenção. Alguns são terroristas, pois invadem servidores que controlam a distribuição de energia. E existem os hackativistas, que têm motivação política para atacar uma página do governo ou de instituições financeiras, de acordo com sua ideologia. Por entender que os bancos ganham desproporcionalmente mais do que o resto da sociedade, estes sites são alvos constantes de hackativistas.


*Gabriela Araújo, do R7.





ESTUDO DE PARTÍCULAS QUÂNTICAS GANHA PRÊMIO NOBEL DE FÍSICA








O Prêmio Nobel de Física deste ano agraciou dois pesquisadores que apresentaram novos métodos experimentais para a medição e a manipulação de partículas quânticas individuais. Nesta terça-feira, foram anunciados os vencedores: o francês Serge Haroche e o norte-americano David Wineland, ambos com 68 anos de idade.


Os dois têm se dedicado ao estudo da interação entre a luz e a matéria, a ponto de conseguir observar uma partícula sem a destruir, fato até então considerado um verdadeiro desafio. Wineland desenvolveu um método para captar íons – átomos carregados - e medi-los com luz, enquanto Haroche controlou e mediu fótons, partículas que formam a luz.






Fonte:http://seuhistory.com/noticias.html





DESCOBERTO EXOPLANETA “GÊMEO DA TERRA” NO SISTEMA ALFA CENTAURI





18 de outubro de 2012








Um exoplaneta considerado “gêmeo da Terra na vizinhança imediata do Sol” foi descoberto por uma equipe de astrônomos do Observatório Europeu (ESO) esta semana. Com massa um pouco maior do que a do nosso planeta, ele orbita uma estrela no sistema Alfa Centauri.


O exoplaneta foi detectado pelo instrumento Harps, do Observatório La Silla, no norte do Chile. De acordo com os astrônomos, este “gêmeo da Terra” orbita muito próximo de sua estrela, o que o torna quente demais para abrigar a vida da maneira como conhecemos.


Contudo, outros planetas ainda desconhecidos pelos pesquisadores podem também fazer parte do sistema. As observações de mais de quatro anos desse exoplaneta mostram que ele orbita Alfa Centauri B a cada 3,2 dias.


Este sistema é o mais próximo do nosso Sistema Solar, a 4,3 anos-luz de distância. Tratam-se de duas estrelas similares ao Sol - Alfa Centauri A e B -, e uma estrela vermelha mais distante, conhecida como Próxima Centauri.


Fonte:http://seuhistory.com/noticias.html


Bill Gates fala do novo Windows









Afastado desde 2006 de cargos executivos na Microsoft, o cofundador da empresa, Bill Gates, deu sua primeira entrevista sobre o Windows 8, nova versão do sistema operacional da empresa que será lançado na próxima quinta-feira (28). Gates, que se dedica à filantropia desde sua aposentadoria, disse que o produto é “absolutamente crítico” e um “grande passo”. “É a chave para onde a computação pessoal está caminhando”, destacou.


Em entrevista a Steve Clayton, do blog “Next at Microsoft", publicada nesta segunda (22), Gates frisou a importância do novo sistema operacional da Microsoft, que segundo ele levará o Windows ao “mundo do toque e dos dispositivos de baixo consumo de energia”. “É uma grande atualização do uso normal do Windows, mas a ideia da loja, da interface de usuário mais rica ... é um grande passo. É a chave para onde a computação pessoal está caminhando”, disse.


O objetivo, disse o ex-diretor-executivo da Microsoft, é que a plataforma móvel e para desktop se integrem até virarem um único sistema. “Estamos compartilhando [recursos] entre o Windows 8 Phone [sic] e o Windows 8; compartilhando a interface do usuários, algumas ferramentas de desenvolvimento e, com o passar do tempo, vamos fazer isso cada vez mais, evoluindo para, literalmente, serem uma única plataforma”, afirmou.


Fonte:http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2012/10/22/e-uma-grande-atualizacao-do-uso-normal-do-windows-8-diz-gates-sobre-o-novo-sistema.htm
Read More

Religião

By Wagner at 07:19    No comments

Pessoas religiosas agem por compaixão menos

 que ateus e agnósticos

 


Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.
Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.
Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.
O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.
A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.
No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.
No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.
Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que eram menos religiosos, mas estavam passando por um momento de compaixão dividiram mais.
Para entender os fatores que motivam a generosidade nas pessoas religiosas são necessários mais estudos. Porém, a pesquisa recente mostra claramente que a compaixão e empatia não são os únicos fatores.
Willer resume as descobertas em uma frase: “A pesquisa sugere que, apesar de pessoas menos religiosas tenderem a ser vistas com mais desconfiança nos EUA, quando elas sentem compaixão, são muito mais inclinadas a ajudar seus semelhantes do que pessoas religiosas”. [Huffington Post]

Fonte: http://hypescience.com/pessoas-religiosas-agem-por-compaixao-menos-que-ateus-e-agnosticos/







Forbes divulga lista dos pastores mais ricos do Brasil



A revista norte-americana Forbes publicou em seu site, durante esta quinta-feira (17,) uma reportagem que revela os nomes dos pastores mais ricos do Brasil. A matéria fala sobre o crescimento das igrejas evangélicas no país e faz uma análise sobre como os líderes de algumas religiões conseguem faturar dentro das instituições religiosas.
A publicação lembra que o Brasil ainda é o país com o maior número de católicos do mundo, mas ressalta que a quantidade de protestantes vem aumentando consideravelmente em terras tupiniquins. “Uma das qualidades mais atraentes das igrejas evangélicas é a crença de que os progressos materiais acontecem de acordo com sua doação a Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar muito conservador sobre esse assunto, os evangélicos, especialmente da linha neo-pentecostal, são ensinados que não há problema algum em almejar a riqueza. Essa doutrina, conhecida como ‘teologia da prosperidade’, é a base das igrejas evangélicas de maior sucesso no Brasil”, aponta a reportagem.
Em seguida, a reportagem faz uma análise do crescimento da economia no Brasil e aponta que muitas pessoas que integram a classe emergente buscam por apoio para não se sentirem culpadas pelo novo status. “Em outras palavras, elas estão ansiosas para dar a volta à igreja o que ganharam, talvez para suportar parte da carga. Isso acabou se tornando um negócio altamente lucrativo para algumas instituições, fazendo alguns líderes em multi-milionários. É a chamada ‘indústria da fé’”, descreve o texto.
O bispo Edir Macedo é citado pela Forbes como o pastor mais rico do Brasil. O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que também tem templos nos Estados Unidos, teria um patrimônio líquido estimado em US$ 950 milhões. A reportagem lembra ainda que, em 1992, o líder passou 11 dias preso devido a acusações de charlatanismo.
Edir
Em segundo lugar na lista, aparece Valdemiro Santiago. Segundo a publicação, o ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem mais de 900 mil seguidores e 4 mil templos, após se desentender com seu antigo “patrão”. O líder teria um patrimônio líquido estimado em US$ 220 milhões.
Valdomiro
Silas Malafaia, líder brasileiro da Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do país, aparece na terceira posição. A matéria aponta que ele está constantemente envolvido em controvérsias relacionadas com a comunidade gay, da qual “ele declara ter orgulho de ser o maior inimigo”. O religioso teria acumulado mais de US$ 150 milhões.
Silas
O compositor, cantor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como RR Soares, aparece em quarto lugar no levantamento dos pastores mais ricos do Brasil. O fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus é lembrado por ter um jato particular que custa cerca de US$ 5 milhões e teria um patrimônio líquido de 125 milhões.
SAO PAULO 22/12/2007  - ESPECIAL JT - Materia especial com o missionario R. R Soares para o Palavra Cruzada.  FOTO JONNE RORIZ/AE
Na quinta e última colocação da lista estão o apóstolo Estevam Hernandes Filho e sua esposa Bispa Sônia. A reportagem lembra da prisão do casal em 2007 nos Estados Unidos. Eles foram acusados de transportar mais de US$ 556 mil em dinheiro não declarado. Os líderes da Igreja Renascer em Cristo teriam um patrimônio líquido combinado estimado em US $ 65 milhões.
Resnacer
Foto: Reprodução/Wikipedia

 

 

 

 

Igreja alemã recua em acordo para apurar casos de pedofilia

por Frédéric Lemaître para Le Monde

Diocese que foi de Ratzinger não
aceitou independência de instituto
Será que um dia saberemos a verdade sobre os atos de pedofilia cometidos durante décadas por representantes da Igreja católica alemã? Desde quarta-feira (9) uma grande dúvida se instalou. A Igreja anunciou ter rompido o contrato que a associava a uma equipe de pesquisadores encarregados de investigar o assunto.

O escândalo veio à tona em janeiro de 2010, quando a direção do prestigioso colégio jesuíta Casinius de Berlim revelou que nos anos 1970-1980 mais de uma centena de jovens haviam sido abusados por dois professores. Desde então, rompeu-se o silêncio e a Igreja católica alemã passou a enfrentar sua pior crise moral desde 1945. Mais de 180 mil fiéis a deixaram, somente no ano de 2010.

Para tentar esclarecer a situação, a Igreja havia decidido no verão de 2010 abrir seus arquivos para uma equipe de investigadores do Instituto de Criminologia da Baixa-Saxônia. Segundo o contrato de pesquisa, ela deveria abrir os arquivos de suas 27 dioceses. Todos os documentos desde 2000 deveriam permanecer acessíveis em 18 dioceses e até mesmo desde 1945 em outras nove. Para garantir o anonimato, somente ex-magistrados aposentados tinham acesso aos arquivos.

Eles tinham por missão torná-los anônimos antes de confiá-los aos pesquisadores. Quanto à restituição dos resultados, foi combinado que a Igreja teria o direito de torná-los públicos e interpretá-los antes que, oito meses mais tarde, os investigadores pudessem por sua vez publicá-los e comentá-los.

Na quarta-feira, a Conferência Episcopal avaliou que "a relação de confiança entre o diretor do Instituto e os bispos alemães havia sido rompida" e que ela estava procurando outra instituição.

O diretor em questão, o professor Christian Pfeiffer, tem outra versão: os bispos, influenciados pela diocese de Munique e de Freising, lhe pediram para submeter suas pesquisas "para aprovação" antes de publicá-las. Essa diocese é conhecida por ter acolhido um padre pedófilo nos anos 1980 que ali perpetrou seus crimes.


Nessa época, o arcebispo era o cardeal Josef Ratzinger, que se tornou Bento 16. O vigário-geral da diocese, no entanto, afirmou que o futuro papa não sabia nada sobre esse caso.

"Quando ouvi rumores a respeito da destruição de certos documentos nas dioceses, escrevi a eles perguntando se era verdade, mas não recebi nenhuma resposta", diz Pfeiffer, "a não ser que o simples fato de eu levantar a questão destruía a confiança necessária".

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2013/01/igreja-alema-recua-de-investigacao-de-pedofilia.html#ixzz2HpmoGKKk

Pessoas espirituais têm maior propensão à doença mental


Estudo sugere que 72% do total têm
mais propensão para sofrer uma fobia
Pessoas espirituais conseguem dar a sua vida um sentido mais profundo, mas a notícia ruim é que elas são mais suscetíveis às doenças mentais, em relação àquelas que têm uma compreensão de sua existência mais racional, não religiosa nem espiritual.

Essa é a conclusão de estudo feito pelo professor professor Michael King e seus colegas da University College London.

Ele escreveu no British Journal of Psychiatry que as pessoas espirituais apresentam maior tendência para abuso de drogas, transtorno de ansiedade, fobias, neuroses e disfunção alimentar.

Do total dessas pessoas, 50% mostraram mais propensão para transtorno de ansiedade generalizada, e 72% para sofrer uma fobia.



O estudo teve com base uma pesquisa com 7.403 homens e mulheres ingleses selecionados aleatoriamente. Ele constatou que as pessoas espirituais, seguidoras ou não de uma crença, tomavam com maior frequência medicamentos para distúrbio mental.

Do total, 35% informaram que frequentavam uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo. A maioria era cristã. A parcela daqueles que afirmaram que não eram nem religioso nem espiritual foi de 46%.

Com informação do Daily Mail.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz2HOrNmOpT
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.

 

 

Ensino religioso é armadilha para a catequização, diz antropóloga


Postado por Paulo Lopes



Débora afirma que na prática o
que há é proselitismo religioso
O ensino religioso é uma armadilha que submete as crianças das escolas públicas ao proselitismo católico, à catequização, afirmou a antropólogo Debora Diniz (foto), 41, da Universidade de Brasília. Ela é autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil”.

Ela disse que, pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases), o ensino religioso deveria ser facultativo e contemplar a diversidade de crenças existente no Brasil, mas não é o que ocorre na prática, com exceção das escolas do Estado de São Paulo.

Debora falou que as crianças são expostas ao constrangimento de ter de informar ao professor de religião a sua crença ou descrença. “[Isso] deveria ser matéria de ética privada”, disse em entrevista à Istoé.

O pior, segundo ela, é que as crianças sem crença talvez tenham de explicar ao professor, na classe, diante de colegas, por que "não tem Deus", e acabam tendo de estudar livros com mensagens religiosas.

“O proselitismo é um direito das reli­giões. Mas isso pode ocorrer na escola pública?”, perguntou. “A LDB diz que não.”

A antropóloga afirmou que o acordo assinado entre o Vaticano e o Brasil, no Governo Lula, tenta consolidar a imposição do catolicismo no ensino religioso. Esse acordo, disse, é uma ameaça à liberdade religiosa.

Afirmou que nas escolas públicas paulistas o ensino religioso é ministrado pela perspectiva da história, filosofia e sociologia, diferentemente do que ocorre no Rio, que tem servido de referência a outros Estados.

“Quase todos os Estados se apropriam do que aconteceu no Rio, nominando as religiões dos professores. No Ceará, por exemplo, o professor tem de ter formação em escolas teológicas. Mas religiões afro-brasileiras não têm a composição de uma teologia formal. Essa exigência privilegia os católicos e os protestantes.”

A orientação do ensino religioso nas escolas do Rio está sendo contestada no STF (Supremo Tribunal Federal), lembrou Débora.

O que o Supremo decidir valerá para todos os Estados.

Com informação e foto da Istoé.


Pesquisa revela que metade das escolas tem ensino religioso.
fevereiro de 2011


'Na escola, o respeito aos outros não pode ser amparado em divindade.'
por Roseli Fischmann em março de 2011


Religião no Estado laico.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/05/ensino-religioso-e-armadilha-para.html#ixzz2BFay0mKn


Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.



EUA: Igreja tenta "curar" gay contra a sua vontade


Michael Lowry

Quatro membros de uma igreja na Carolina do Norte foram acusados ​​de cárcere privado por manter um jovem gay em suas dependências por quatro meses contra a sua vontade. No processo judicial, Michael Lowry, de 21 anos de idade, alega que foi física e mentalmente abusado por ser gay. Ele disse também que ficou inconsciente durante seu primeiro dia de confinamento.

Lowry e seus pais são membros da igreja "Word of Faith Fellowship" em Spindale, Carolina do Norte, desde o seu nascimento. Ele diz que ficou confinado contra sua vontade em uma propriedade da igreja e submetido a repetidas agressões físicas e mentais, numa tentativa de "curá-lo" de sua homossexualidade. Além disso, ele também foi submetido a "supervisionadas" idas ao banheiro, porque os líderes da igreja temiam que ele se masturbasse. Segundo Lowry, os membros da igreja tentaram expulsar o demônio, que eles acreditavam causar sua homossexualidade.

O grupo "Faith in America", que faz campanha contra o extremismo religioso, está pedindo que FBI investigue o caso. Eles acreditam que esse é um exemplo claro de um crime de ódio "extremo". Em comunicado, o diretor executivo do grupo, Brent Childers, disse: "Nos meus seis anos de trabalho para educar as pessoas sobre os danos causados aos gays e lésbicas pelo fanatismo e ​​pela religião, esta é a história mais preocupante que encontrei. Este jovem teve de fugir de sua família e de sua comunidade com pouco mais do que alguns pertences pessoais. Ele sente que foi exilado, evitado, humilhado e teve negada a busca da felicidade, que a maioria dos jovens de sua idade estaria desfrutando".

Childers acrescentou: "Nenhuma igreja deve ser autorizada a submeter seus membros a abuso físico, emocional e psicológico por conta dos pontos de vista religioso diante da orientação sexual".

Fonte:http://www.nossostons.com/2012/10/Michael-Lowry-gay-igreja-cura.html
Read More
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
facebook tweeter google linked in you tube rss

Popular Posts

BTemplates.com

Categories

  • Ciência e tecnologia
  • Destaque
  • Espaço do leitor
  • Literatura
  • Moda e estilo
  • UTILIDADE PUBLICA

Blog Archive

  • ►  2019 (1)
    • ►  junho (1)
  • ►  2013 (11)
    • ►  julho (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (9)
  • ▼  2012 (18)
    • ▼  outubro (18)
      • Espaço do leitor
      • O drama índigena no Brasil
      • UTILIDADE PUBLICA
      • Movimento Brasil profissional
      • Indios Brasileiros sem perspectiva
      • Ciência e tecnologia
      • Religião
      • Teatro
      • Segurança
      • Moda e estilo
      • Literatura
      • Internacionais
      • humor
      • Politica
      • Economia
      • Copa de 2014 viola os direitos humanos
      • Massacre de Indios Guarani Kaiowá em Mato Grosso
      • Fraude nas urnas eletrônicas

 
  • Labels

    • Aldeia Maracanã
    • Ativismo
    • Copa 2014
    • Descaso com os indios
  • Blogroll

  • About

Copyright © Supernova | Powered by Blogger
Wordpress Theme by ThemePix.com | Blogger Theme by Lasantha - PremiumBloggerTemplates.com
NewBloggerThemes.com